PT decide abrir processo de expulsão de envolvidos com dossiê
Executiva decidiu abrir processos contra Oswaldo Bargas e Expedito Veloso.
Decisão atinge ainda Bruno Maranhão, acusado de comandar invasão à Câmara.
Publicado 30/01/2007 23:14
A executiva nacional do PT decidiu abrir processos de expulsão do partido contra Oswaldo Bargas e Expedito Veloso, acusados de envolvimento com a compra de um dossiê da máfia dos sanguessugas contra políticos do PSDB no ano passado.
O partido enviará a decisão aos diretórios em que os dois são filiados (Bargas em São Paulo e Veloso, em Brasília). Bargas era secretário-executivo do Ministério do Trabalho e Veloso era diretor do Banco do Brasil.
Também envolvido no episódio, Jorge Lorenzetti pediu desfiliação do partido ainda em 2006. Lorenzetti era analista de risco e mídia da campanha à reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e foi afastado do cargo após o escândalo do dossiê. Chegou a ser apontado em relatório parcial da Polícia Federal como mandante da operação de compra desses documentos.
No entanto, em seu relatório final, a PF excluiu dos indiciamentos não só Lorenzetti, mas também Bargas e Veloso por falta de provas. Ao todo, sete pessoas foram indiciadas, entre elas o senador Aloizio Mercadante (PT-SP), pela ligação de assessores de sua campanha ao governo de São Paulo com o caso.
Maranhão
O PT decidiu ainda abrir processo contra Bruno Maranhão, líder do MLST (Movimento de Libertação dos Sem-Terra). Maranhão é apontado como um dos comandantes da invasão do MLST à Câmara dos Deputados em junho de 2006.
Fonte: G1