Com direção renovada, PCdoB de Tocantins começa um novo ciclo de atuação
Após reunião que definiu o nome do novo presidente do partido no estado, o professor Paulo Fernando Martins, partido se prepara para uma atuação mais intensa no Tocantins, com independência nas relações políticas com o governo estadual. O partido receb
Publicado 15/02/2007 12:19
No último dia 10, a direção estadual do PCdoB de Tocantins reuniu-se objetivando promover a reorganização da executiva estadual do partido. Na ocasião, o evento coordenado pelo secretário-geral do partido no estado, Adriano Lima, contou com a presença de André Bezerra, dirigente do Comitê Central e membro da Comissão Nacional de Organização, que falou sobre a tática atual do PCdoB e a sua articulação com a estratégia.
Durante a reunião, foi aprovado o nome do professor Paulo Fernando Martins para exercer a presidência estadual do PCdoB. O partido, sob nova direção, já realiza contatos políticos buscando ampliar sua capacidade de inserção na sociedade tocantinense. Assim, foram filiados ao PCdoB o professor Márcio Antônio da Silveira, pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação da Universidade Federal de Tocantins e professor Elvio Quirino Pereira, também da UFT e coordenador de Planejamento da prefeitura de Palmas.
A direção do PCdoB do Tocantins está organizando uma agenda política e pretende debater o novo cenário local e estadual com as principais lideranças políticas, sociais e institucionais. No encontro, foi reiterada a independência nas relações políticas com o governo estadual e o apoio crítico-construtivo às administrações municipais resultantes das alianças políticas nas eleições de 2004, incluindo a capital.
Perfil
O novo presidente estadual do PCdoB e Tocantins, Paulo Fernando Martins, tem 44 anos, é historiador, pedagogo, mestre em Educação pela UERJ, professor da UFT, lotado no Campus de Palmas, exercendo a função de chefe de gabinete da Reitoria. A militância comunista do novo presidente data dos anos 80, na luta pela anistia política ampla, geral e irrestrita, na campanha das Diretas Já e no movimento estudantil, quando, em 1987, foi eleito Diretor de Relações Internacionais da União Nacional dos Estudantes (UNE). Nos anos 90, na condição de professor da rede pública de ensino da cidade do Rio de Janeiro, atuou no movimento sindical e participou da implantação de importantes projetos na área da Educação Básica. Em 2003, aprovado em concurso público, ingressou como docente na Universidade Federal do Tocantins.