Sem categoria

No PCdoB, aprendi a conhecer e a defender o Brasil, diz Aldo Rebelo

O PCdoB completa 85 anos no próximo dia 25 de março. É o mais antigo partido em atividade no país, o que não é pouca coisa, frente às dificuldades que os comunistas enfrentaram ao longo dessa trajetória. Para comemorar mais este ano de lutas, os comitês e

“O papel do Partido Comunista do Brasil é apoiar a união de amplas forças políticas,  sociais, intelectuais e econômicas pela retomada do desenvolvimento econômico do Brasil, pela ampliação da democracia no país e pelos direitos sociais do povo brasileiro”. É dessa forma que o deputado federal Aldo Rebelo define a importância da participação do partido na vida política nacional nos dias de hoje.  No âmbito internacional, o comunista lembra que o partido “também desenvolveu um amplo esforço pela integração sul-americana e de solidariedade aos povos que lutam por paz e desenvolvimento”.


 


O parlamentar, um dos mais respeitados na política brasileira, há 16 anos é deputado federal pelo PCdoB, representando sempre o estado de São Paulo. Tornou-se líder do governo Lula em 2003 e em 2004 foi nomeado ministro da Coordenação Política, cargo que ocupou até 2005. De volta à Câmara dos Deputados, foi eleito presidente da Casa, onde ficou até fevereiro, quando uma acirrada e conturbada disputa levou o petista Alindo Chinaglia ao posto.


 


Aprendizado


 


Aldo lembra que o partido, criado em 1922, surgiu como advento das lutas sociais modernas e como evolução do movimento anarquista que, no início do século 20, firmou-se como o setor mais ativo do movimento sindical. “A partir de seu compromisso com as lutas dos trabalhadores, o PCdoB tornou-se alvo de violência e repressão que tumultuaram sua trajetória, mas definiram sua condição de legenda vocacionada para a defesa da democracia e dos direitos sociais do povo brasileiro”, disse.


 


Ao falar sobre o PCdoB, Aldo fez questão de salientar que uma das principais características da legenda é a luta, ao lado dos brasileiros, por bandeiras essenciais da soberania e desenvolvimento nacional, em defesa dos trabalhadores e da igualdade social. “O Partido Comunista esteve ao lado do povo na luta contra o nazismo e na jornada em defesa do petróleo. Mais tarde, a partir de 1964, empenhou-se em restaurar a democracia e unir amplas forças pela liberdade. Minha participação foi a partir da década de 1970, no movimento estudantil”, lembrou. E completou: “no PCdoB, aprendi a conhecer e a defender a liberdade, o Brasil e o povo brasileiro”