CUT RS e MST discutem sobre repressão aos movimentos socias no estado
O MST em parceria com a CUT RS realizou no início da tarde desta segunda–feira, uma coletiva de imprensa para discutir a volta da repressão aos movimentos sociais no Rio Grande do Sul e anunciar as ações propostas para o dia 17, data que marca os onze ano
Publicado 16/04/2007 20:39 | Editado 04/03/2020 17:12
Na semana passada, o agricultor Daniel Mafalda Chavez, 33 anos, foi ferido por um tiro quando a Brigada Militar protegia a retirada de uma carcaça de caminhão na Fazenda Guerra. Depois de conduzido ao hospital em Carazinho, Daniel foi espancado por policiais militares e teve que ser transferido para o hospital Cristo Redentor em Porto Alegre, onde permanece internado.
O fato indignou representantes do MST, que caracterizaram o acontecimento como abuso de autoridade e tortura.
O presidente da CUT – RS, Celso Woyciechowski destacou que a orientação do governo Yeda para além de criminalizar os movimentos sociais, propõe uma reforma administrativa do Estado (PL 47/2007), que prevê a extinção do gabinete da reforma agrária.
Segundo Cedenir de Oliveira, dirigente do MST, o Governo Federal ainda não apontou plano para a reforma agrária, e ressaltou “Reforma agrária ou Agronegócio, esta é a opção que o governo terá de fazer”.
Para a CUT e o MST, a reforma tem de estar associada ao desenvolvimento.
No RS mais de 100 assentamentos estão desassitidos. A extinção do Gabinete tende a piorar a situação no Estado. Cedenir afirmou que as mobilizações pelo estdado continuarão, “só assim nossas reivindicações serão atendidas” completou.
Por: CUT -RS