1.° de maio dá seqüência a agenda de movimentos sociais no ano

O 1.º de maio, Dia do Trabalhador, é mais um ponto da agenda unificada dos movimentos sociais para este ano. Após a semana de mobilizações indígena, os movimentos sociais comemoram hoje (1.º/5) o Dia do Trabalhador e preparam-se para a semana de 20 a 25 d

A coordenadora da Rede Jubileu Sul Brasil, Rosilene Wansetto, destacou que nos próximos meses serão distribuídas jornais e cartilhas para informar a população sobre a privatização da empresa Vale do Rio Doce. De 1° a 7 de setembro, um plebiscito popular sobre o leilão da empresa será realizado em todo o país, assim como ocorreu em 2000 sobre a dívida externa e em 2002 sobre a Área de Livre Comércio das Américas (Alca). “Nosso objetivo é usar a pedagogia do plebiscito para um debate com a população”.



O representante do Movimento Consulta Popular, o advogado Ricardo Gebrim, disse que o desenvolvimento do país, a reforma agrária, o acesso à escola pública, valorização dos salários, a campanha de anulação do leilão da empresa Vale do Rio Doce, investimentos em educação e moradia popular são os principais eixos de luta dos integrantes dos movimentos sociais para a agenda deste ano.



Segundo Gebrim, na semana de 20 a 25 de maio será definido o Dia Nacional de Luta. De 22 a 25 de outubro, será realizada a 2ª Assembléia Popular Nacional para discutir a continuidade das campanhas realizadas e a entrega do resultado do plebiscito nacional sobre o leilão da Vale do Rio Doce.



“A Assembléia Popular não é apenas um espaço de articulação de cúpulas entre as correntes políticas e os movimentos sociais, mas é um trabalho de construção de base. Estamos construindo uma agenda unitária, que unifica todos os movimentos sociais, as organizações políticas em torno de objetivos comuns e, além do mais, é um espaço de discussão política e de construção de um projeto popular para o Brasil”.



A Assembléia Popular é um foro para que os movimentos sociais, pastorais, igrejas, sociedade civil e redes de organização popular discutam um projeto coletivo que defina que Brasil querem os seus representantes. O primeiro encontro da Assembléia Popular – Mutirão por um Novo Brasil ocorreu em outubro de 2005.


 


Com informações da Agência Brasil