Tânia elogia Plano de Desenvolvimento Territorial Participativo
A deputada Tânia Soares (PcdoB-SE) fez um balanço positivo da visita que a secretária de Planejamento do Estado Lúcia Falcón, fez à Assembléia Legislativa de Sergipe hoje, 21. Os dados apresentados mostraram a preocupação do governo estadual c
Publicado 21/06/2007 23:13 | Editado 04/03/2020 17:21
A auxiliar do governador Marcelo Déda apresentou aos parlamentares o planejamento elaborado para atendimento a todas as regiões do Estado com a participação popular. O estudo, que já vem sendo discutido em seminários, integrará o Planejamento do Desenvolvimento Territorial de Sergipe.
Tânia, autora do requerimento que garantiu a participação de Lúcia Falcón na sessão, assistiu satisfeita às informações apresentadas. “Os dados indicam que o governo estadual está preocupado em respeitar as diferenças regionais e, com o planejamento de longo prazo”, fala.
Seguindo a mesma linha de raciocínio da parlamentar, Lúcia disse que o governador, integrante de uma nova geração de políticos que governa o Nordeste, com preocupações voltadas para a inclusão social “pelo direito e pela renda”, está oportunizando inovações aos municípios, no que pertine“ participar da elaboração do planejamento de governo”. Segundo ela, a intenção é regionalizar o processo de crescimento econômico.
O Plano Estratégico “Sergipe: Governo de Todos”, mostrado hoje aos deputados, possui oito diretrizes estratégicas e 40 Programas prioritários em fase de definição de metas e indicadores de desempenho. Lúcia Falcón disse que o objetivo é propiciar eficiência e eficácia à máquina administrativa. “Estamos construindo uma mobilização social pelo desenvolvimento de Sergipe, invertendo prioridades, inclusive no território, assegurando a participação popular”. Serão realizadas 75 conferências municipais este mês.
Solução de problemas
Comprovando o que a comunista tem afirmado em seus discursos, a secretária lembrou aos parlamentares e técnicos do governo, que acompanharam sua palestra, que o estado possui um desequilíbrio em suas ações. O interior, explicou a secretária, estava sem ações que pudessem garantir o desenvolvimento econômico. Lúcia Falcón disse ainda que este projeto baseia-se em ações de caráter social. “A Inclusão pelo direito significa buscar a universalização e a qualidade dos serviços públicos e direitos fundamentais, como moradia, saúde, educação, segurança, cultura, assistência social e renda mínima”, diz.
Tânia também afirmou que o grande desafio é reverter a concentração das atividades econômicas e da oferta de serviços públicos – como saúde e educação – no litoral e na região metropolitana. Estas áreas foram privilegiadas, o que ocasionou a estagnação econômica de outras regiões, como o Baixo São Francisco. “Os moradores dos municípios têm que ter a opção de escolha quanto à permanência em suas cidades de origem e, em assim sendo, devem possuir acesso à saúde, educação, cultura e trabalho”, fala.