Governo palestino apresenta plataforma política
O governo palestino apresentou nesta sexta-feira (27) sua nova plataforma política, na qual projeta resolver o problema dos refugiados palestinos mediante as resoluções da ONU e estabelecer um Estado independente com Jerusalém como capital.
Publicado 27/07/2007 15:08
Riad el Malki, responsável pela pasta da Informação, assinalou que a proposta foi anunciada pelo primeiro-ministro Salam Fayad, que reconheceu que o plano tem diferenças das versãoes anteriores, ao incluir temas sociais na sua agenda, como família e cultura.
O funcionário da ANP disse também que o novo programa aceita os acordos assinados com Israel e propõe a “luta popular nacional” por meio do ativismo e demonstrações políticas contra a ocupação israelense, em lutar da luta armada.
A plataforma afirma, além disso, que o executivo tentará resolver o problema dos mais de 4 milhões de refugiados palestinos por meio das resoluções aprovadas pela ONU, as que Tel Aviv converteu em letra morta.
Destaca além disso que o gabinete se esforçará em obter a retirada de Israel dos territórios ocupados em 1967 e estabelecer Jerusalém como capital do futuro Estado palestino, o que as autoridades vizinhas se negam a aceitar.
Da mesma maneira, pediu instaurar o comando da Autoridade Nacional Palestina na Faixa de Gaza, perdido no último 14 de julho na tomada de controle da região pelo Movimento de Resistência Islâmica, que ainda não se pronunciou de maneira oficial.
Desde então, o presidente da ANP, Mahmud Abbas, dissolveu por decreto o governo de unidade nacional e criou um executivo de emergência que logo se converteu em profissional, sem que haja recebido a aprovação do Conselho Legislativo.
Em pelo menos três ocasiões o parlamento suspendeu as sessões por falta de córum,. pelas ausências reiterados de deputados tanto do Hamas, quanto do seu concorrente, o al-Fatá.
O planto deve ser aprovado pela câmara para sua implementação e esntrará em vigor entre 2008 e 2010, revelou Malki.