Djalma Mello será o indicado para a Sudam
O ministro da Integração Nacional, Gedel Vieira, indicará nesta quinta-feira (30) ao presidente Lula o nome do atual diretor-geral da Agência de Desenvolvimento da Amazônia (ADA), Djalma Bezerra Mello, para
Publicado 30/08/2007 16:57 | Editado 04/03/2020 16:13
Em reunião nesta quarta com a bancada do Amazonas no Congresso Nacional, o ministro perguntou se havia alguma objeção ao nome de Djalma Mello. O senador Jefferson Péres (PDT) e os deputados Francisco Praciano (PT-AM), Marcelo Serafim (PSB-AM), Silas Câmara (PSC-AM) e Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), os presentes na audiência, não colocaram obstáculos.
“Essa é uma decisão do presidente Lula. O que foi discutido é que o nome do atual diretor da ADA deverá ser mantido pelo apoio que tem nas bancadas do Amazonas, Acre, Rondônia e Pará”, disse a deputada Vanessa Grazziotin, que coordena a bancada amazonense.
Ao encaminhar um dos pontos do plano de ação da bancada, o deputado Francisco Praciano (PT-AM) cobrou do ministro maior autonomia e estrutura para o escritório da nova Sudam em Manaus. Gedel Vieira se comprometeu em discutir o assunto em nova audiência com os parlamentares e o novo superintendente da autarquia. O senador Jefferson Péres reforçou a solicitação lembrando da grande distância entre a capital amazonense e Belém onde é localizada a sede central da Sudam.
Outro assunto na pauta foi a adequação do Decreto nº 4.212, de abril de 2002, para que alguns setores da Zona Franca de Manaus (ZFM) tenham os incentivos da redução de 75% do Imposto de Renda (IR). Após a extinção da Sudam, o decreto limitou o acesso ao benefício para alguns setores da indústria local. A reivindicação é feita por ramos como o de descartáveis, papel e papelão e o pólo de duas rodas que pretende produzir o quadriciclo.
“Ele nos informou que está sendo preparado um novo decreto e até quarta-feira da próxima semana haverá uma posição concreta sobre o assunto”, informou a deputada Vanessa, que já havia encaminhado a solicitação de adequação do decreto à Casa Civil. Na ocasião, a ministra Dilma Roussef confirmou que a nova minuta do decreto estava sendo elaborada em conjunto pelos ministérios da Integração Nacional, da Fazenda e do Planejamento.
De Brasília,
Iram Alfaia