Sem categoria

Esquerda da França quer dar resposta unificada a Sarkozy

Os líderes do Partido Socialista (PS), Partido Comunista da França (PCF), da trotskista Liga Comunista Revolucionária (LCR) e dos Verdes se reunirão na próxima terça-feira para tentar chegar a uma resposta comum à política do presidente francês, o conserv

Os líderes do PS, François Hollande; da LCR, Olivier Besancenot, e dos Verdes, Cécile Duflot, aceitaram a proposta feita pela secretária nacional do PCF, Marie-George Buffet. Os representantes dos partidos não declararam os temas que serão discutidos no encontro.


 


No mesmo dia, Sarkozy deve revelar as linhas básicas de algumas das reformas que pretende iniciar. Hollande assegurou aos jornalistas que, além de chegar a uma resposta unificada às políticas do presidente, a esquerda deve “oferecer uma alternativa, uma política diferente para o país”.


 


PS


 


Na virada de agosto para setembro, o Partido Socialista fez sua chamada “universidade de verão” (do hemisfério norte). O encontro reuniu líderes e militantes, no prelúdio de um longo debate interno marcado pela necessidade de novas idéias para superar seu atual período de ostracismo.


 


No ano passado, a tradicional jornada de debates socialistas, realizada em Rochelle, foi marcada pelas campanhas para as primárias do PS, às vésperas das eleições presidenciais de 2007. Desta vez, no entanto, o tom do encontro foi diferente, depois das derrotas nas eleições presidenciais e nas legislativas, realizadas em junho, que deixarão os socialistas afastados do poder durante os próximos anos.


 


Os socialistas chegam à reunião procurando responsáveis pelo mau momento do partido, embora a maioria se vire para François Hollande. Após perder as legislativas, o secretário-geral assumiu sua responsabilidade, e anunciou que deixaria a liderança do partido, mas somente durante o próximo congresso ordinário, que será realizado em 2008, em algum momento depois das eleições municipais de março. Com o anúncio, apaziguou as críticas e ganhou tempo para outras aspirações, como a candidatura presidencial em 2012.