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Comissão Política do PCdoB quer mais empenho na luta pela paz

A Comissão Política Nacional do PCdoB, reunida em 21 de setembro, decidiu que o coletivo partidário em todo o país deve empenhar-se no êxito do Congresso Mundial da Paz e da Assembléia do Conselho Mundial da Paz, que terão lugar em Caracas, Venezuela de 1

“Tendo em vista a centralidade da luta pela paz, contra a guerra imperialista, o hegemonismo e a unipolaridade exercidos pelo imperialismo norte-americano, o partido dedicará importante atenção à realização desses dois grandes eventos do movimento mundial pela paz”, conforme o documento apresentado pelo secretário de Relações Internacionais do Comitê Central, José Reinaldo Carvalho.


 


 


O documento destaca a necessidade de “realizar ampla atividade preparatória, organizando assembléias estaduais. Esse esforço deve ser feito nas diversas esferas do trabalho partidário durante os próximos seis meses. Essas assembléias devem reunir ativistas ligados à luta pela paz, dos movimentos sociais no âmbito da Coordenação dos Movimentos Sociais (CMS), como as frentes juvenil, estudantil, sindical, feminina, comunitária e outras, a intelectualidade sensível ao tema, parlamentares e gestores públicos”.


 


 


O desafio, segundo José Reinaldo, é “compor uma delegação de massas, plural, representativa de dezenas de brasileiros comprometidos com a defesa da paz e a solidariedade com os povos agredidos pelo imperialismo”.



 


 


A Comissão Política destacou ainda a atividade realizada pelos comunistas no Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos e Luta pela Paz  (Cebrapaz)  e conclamou as direções estaduais, as instâncias intermediárias e as organizações de base do partido a contribuírem, no seu âmbito de atuação, para a estruturação dessa “importante organização social”, criando e reforçando seus núcleos nos estados e municípios.


 


 


Na oportunidade, a Comissão Política passou em revista a atividade internacional do PCdoB, destacando o acerto da orientação política consubstanciada nas resoluções do 11º Congresso, nas decisões do Comitê Central e posições assumidas em face dos acontecimentos internacionais. Realçou-se a contribuição do PCdoB na luta antiimperialista mundial e reafirmou-se  o compromisso do partido de empenhar o máximo de  esforços para derrotar as políticas de guerra e as políticas neoliberais do imperialismo norte-americano e dos seus aliados. A discussão evidenciou a necessidade de cada vez mais posicionar o Partido e as forças progressistas aliadas em face dos novos desafios, pois o imperialismo não dá sinais de que vá mudar de política, ou que renunciará à política de guerras preventivas, de militarização e ao unilateralismo em política externa.. Isso aponta no sentido do agravamento dos conflitos políticos, o que exigirá o aumento da luta dos povos.


 


 


O presidente do PCdoB, Renato Rabelo, destacou que no mundo contemporâneo as questões nacionais e as internacionais se entrelaçam. Por isso, disse ele, “a atividade internacional não é domínio de especialistas, mas tarefa de todo o Partido”. Renato destacou a importância da luta pela paz e levantou a necessidade de que o Partido “elabore plataformas levantando temas candentes como, por exemplo, a luta pela desmilitarização e contra as bases militares norte-americanas na América Latina”.


 


 


O presidente do PCdoB destacou ainda o incremento da atividade internacional do partido, a amplitude e a diversidade das relações bilaterais e a vitoriosa participação em fóruns multilaterais dos comunistas e demais forças progressistas. O secretário de Relações Internacionais informou à Comissão Política que essa atividade tende a se multiplicar, principalmente na América Latina, na medida em que se fortalecem politicamente as forças progressistas e antiimperialistas.