Vereadores criam Frente Parlamentar de Combate à Violência

A segunda-feira (1/10) foi movimentada na Câmara Municipal de Salvador. Representantes do movimento negro baiano compareceram à tribuna popular da casa legislativa para denunciar a onda de violência que assola a cidade e apresentar os índices que recaem p

Coordenadora nacional da UNEGRO, a socióloga Ângela Guimarães, apresentou para os vereadores os dados que confirmam que a juventude negra é o alvo preferencial dos grupos de extermínio e da ação violenta da polícia militar. Já o coordenador da campanha “Reaja ou será morta, Reaja ou será morto”, Amilton Borges, lembrou que a própria sede da Câmara de Vereadores de Salvador, já foi uma cadeia e como toda cadeia aprisionou por anos centenas de homens negros, vítimas de um sistema excludente e racista. Borges disse também que a vereadora Olívia Santana (PCdoB), requerente do espaço para a tribuna popular sobre o tema, mesmo sendo uma parlamentar não está imune da ação violenta dos policias.


 


Atendendo o chamado do movimento negro, um grupo de vereadores de diversos partidos, como PCdoB, PT, PPS e PSB, resolveram criar a Frente Parlamentar de Combate à Violência. A Frente será coordenada pelos  vereadores: Olívia Santana (PCdoB), Virgílio Pacheco (PPS) e Vânia Galvão (PT) e terá o objetivo de acompanhar as denúncias feitas pela população, fiscalizar as ações policiais e intervir junto aos governos municipal e estadual para dá celeridade na resolução do problema.


 


De Salvador,
Maíra Azevedo