Sindicalistas do Piauí articulam criação da CTB
A Corrente Sindical Classista (CSC) e o Sindicalismo Socialista Brasileiro (SSB) reuniram-se esta semana para debater a construção da Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB) no Piauí. Durante a reunião, que aconteceu na sede do sindicato dos Jornalis
Publicado 05/12/2007 14:11 | Editado 04/03/2020 17:02
Além de representantes do Sindicato dos Jornalistas participaram ainda o Sindicato dos Sociólogos, Sindicato dos Professores da Rede Particular (Sinpro), Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinte) e Federação dos Trabalhadores em Agricultura (Fetag).
Um dos coordenadores da CTB, Joilson Cardoso, esteve presente na reunião com os sindicalistas piauienses. “As principais forças que compõem a CTB vêm do Sindicalismo Brasileiro e da Corrente Sindical Classista, mas é composta por setores do campo e da indústria”, comentou Joílson.
A Central já nasce forte, será a terceira do país, com 760 Sindicatos filiados em todo o país. “A nossa idéia é diferente da CUT. A central considera que os sindicatos, os próprios trabalhadores, acham que não se representam mais dentro da CUT”, explicou Joilson Cardoso.
Joilson disse que no Piauí já conseguiu a adesão de sindicatos importantes. “Estamos há dois anos organizando isso. A CTB vai integrar setores independentes, com independência, valorizando os sindicatos, organizando os setores, coisa que a CUT deixou de fazer”, emendou.
O organizador alegou que é preciso um sindicalismo sem submissão a partidos ou a governos. Estamos rediscutindo o sindicalismo, discutindo a classe do trabalho e preparando a conferência da classe trabalhadora que acontecerá no ano que vem. Não vamos nos confrontar com a CUT. Não somos inimigos, mas queremos organizar uma nova forma de central sindical, independente. Nossa força está no setor campesino e no setor industrial.
Os sindicatos que se desfiliaram da CUT está ingressando na CTB. “Não queremos é confundir partidos e governo com sindicato. No governo vamos apoiar o certo e criticar o errado. Mas não somos contra governo e nem contra partidos. Achamos apenas que a CUT foi omissa em alguns casos. Nós já temos 760 sindicatos no Brasil e 10 federações”,finalizou Joilson Cardoso.