Perpétua: atenção com saúde da capital

Perpétua aloca R$ 500 mil para reforma e ampliação dos centros de saúde da capital.

perpetua_saude_a.jpg De seu total de R$ 8 milhões de emendas, Perpétua destinou R$ 500 mil para investimento nos centros de saúde de Rio Branco.

A capital do estado que já vem apresentando um bom desempenho, graças a execução das ações apoiadas no tripé gestão do SUS, agentes comunitários de saúde e estratégia de Saúde da Família, vai poder contar com essa verba para dar prosseguimento às suas ações.

 “Costumo dizer e reitero: em saúde não é quanto se pode gastar, mas quanto é necessário investir. Graças a esse principio que não é só meu, mas do partido, na gestão do Eduardo Farias, conseguimos sair no caso da malária de médio risco para baixo risco e no caso da dengue, diminuímos a incidência em mais de 1000% na capital. São números a comemorar, mas ao mesmo tempo motivos para que nos mantenhamos vigilantes para não retroceder e melhorar cada vez mais. Se hoje podemos dizer que estamos orgulhosos da saúde municipal, queremos chagar a 2009, comemorando números melhores ainda”, destacou a deputada.

De acordo com o  Ministério da Saúde, 40% da população do mundo em áreas de risco de malária, o que resulta em 300 milhões de infectados a cada ano e chega a matar  mais de 1 milhão de pessoas anualmente.

A doença ocorre em 100 países, e atualmente no Brasil está restrita à Amazônia Legal. Um problema que afeta a Região desde a década de 1870, com o início da exploração de borracha.

Rio Branco inicia 2008, sem a presença de malária urbana porque a vigilância montou uma rede eficiente de controle. Toda vez que os centros de saúde detectam casos de malária, a ocorrência é encaminhada para o setor e a equipe vai investigar a origem da doença. Imediatamente começa a agir no bairro onde a pessoa mora ou está de passagem. Rio Branco está na faixa de baixo risco, pela tabela do Ministério da Saúde.

O município reduziu os números pela metade desde 2004. Hoje o IPC (Índice Parasitológico Anual) de Rio Branco é de 1,5%, o que significa risco para duas pessoas num universo de 1 mil. Os casos estão quase todos concentrados na zona rural, onde o transmissor Anofelino encontra o cenário ideal para se proliferar: nos rios, córregos, açudes e mata.  

Já com relação à dengue, as primeiras referências no Brasil remontam ao período colonial. Em 1865 foi descrito o primeiro caso de dengue no Brasil, na cidade de Recife. Sete anos depois, em Salvador uma epidemia de dengue levou a 2.000 mortes. Em 1846, a dengue já era  considerada uma epidemia, atingindo vários Estados, como Rio de Janeiro e São Paulo. Até 1916, São Paulo foi atingido por várias epidemias de dengue.

Em Rio Branco, em apenas 1 ano os registros de casos de dengue caíram de 1170 em 2006 para 76 casos em 2007. Uma redução de mais de 1000%.

Além disso, A mortalidade infantil, também baixou 5 pontos em relação a 2 anos atrás.

“As melhorias na saúde são evidentes. Poucos anos atrás, os centros de saúde não tinham medicamento a não ser analgésico e remédio para vermes, atualmente já dispõem  de 109 tipos de medicamentos, 16 deles voltados para a saúde mental”, destacou Perpétua..

A Secretaria Municipal de Saúde dispõe agora de espaço  abrigar todas as 12 áreas técnicas de saúde. Ali já funciona o almoxarifado, que foi informatizado. Com este novo sistema, será possível saber em tempo real quais os centros de saúde que necessitam de quais medicamentos, sendo prontamente providos por uma equipe especializada.

“É muito bom trabalhar com gente que se empenha e utiliza bem os recursos que destinamos. No caso da prefeitura de Rio Branco, em qualquer área, eles sabem sempre como utilizar cada centavo do dinheiro das emendas, em beneficio do povo. E, é nossa missão primordial, colocar o mandato a serviço das necessidades coletivas”, concluiu Perpétua Almeida.


                                   De Rio Branco: Angélica Paiva