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Líbia encontra com Condoleezza e reata relações com EUA

“Estamos de volta à comunidade internacional”, anunciou nesta sexta-feira (4) o embaixador da Líbia na ONU, Giadalla Ettalhi. O ministro das Relações Externado líbio, Abdelrahmane Chalgam, acabara de se encontrar em Washington com a secretária de Estado a

O mais importante organismo da ONU submetera o país norte-africano a sanções, em 1992 e 2003, acusando-o de ligações com o terrorismo. Porém em outubro passado foi eleito para uma das vagas rotativas do Conselho, com o voto de 178 dos 192 países-membros das Nações Unidas. Os outros novos membros do Conselho de Segurança, com mandatos de dois anos, são a Croácia, Costa Rica, Vietnã e Burkina Faso.



A presidência é basicamente um cargo honorífico, em uma instituição dominada pelos membros permanentes, com direito a veto (Estados Unidos, Rússia, França, Reino Unido e China). Ela é exercida em rodízio e apenas o acaso fez com que coubesse à Líbia assumi-la. É vista porém como uma oportunidade para um país ansioso por “voltar à comunidade internacional”.



“Trataremos a Líbia como qualquer outro país e penso que trabalharemos bem com ela, no Conselho”, declarou Jackie Wolcott, embaixador-adjunto dos EUA na ONU.
Condoleeza, porém, manteve a pressão. “A secretária concitou a Líbia a avançar no atendimento das demandas das vítimas do terror contra o governo Líbio (no caso de dois aviões vítimas de bombas, em 1986 e 1988) e colocou os direitos humanos como uma importante item em nossa relação bilateral”, disse depois do encontro, Sean McCormack, um porta-voz do Departamento de Estado.



“As relações com Washington estão em um bom caminho”, confirmou Giadalla Ettalhi. Ele espera para “muito em breve” uma visita de Condoleezza Rice a Tripoli e, em sua estréia como presidente, distribuiu tâmaras líbias aos representantes no Conselho.



Da redação, com agências