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BB comemora 200 anos com adesão ao Pró-Eqüidade de Gênero

O Banco do Brasil iniciou as comemorações do seus 200 anos com a adesão ao Programa Pró-Equidade de Gênero, da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres (SPM). O termo de compromisso foi assinado pela ministra da SPM, Nilcéa Freire, e o preside

O evento foi marcado pelo depoimento de três mulheres empreendedoras atendidas pelo Programa Desenvolvimento Regional do Banco do Brasil. Houve ainda apresentação da peça teatral Mulher Popular Brasileira – MPB, do grupo baiano É Cia de Teatro.


 
Carla Cristina Paiva, presidente da Associação dos Floricultores da Paraíba; Livânia Frizon, coordenadora da Agência de Comercialização da Região de Mato Grande e Natal; e Raimunda Teixeira da Silva, presidente da Associação de Artesanato em Cerâmica do Bairro Poty Velho, de Teresina (PI) destacaram a importância da participação das mulheres nos projetos de geração de emprego e renda.



Perseverantes e solidárias



“As mulheres são perseverantes e solidárias nos momentos de dificuldades”, destacou Livânia Frizon que coordena um projeto, no Rio Grande do Norte, destinado a criação de tilápias e produção do couro do peixe para a produção de cintos e sapatos. Nesse projeto, 90% dos integrantes são mulheres.



Para o vice-presidente de Gestão de Pessoas, Luiz Oswaldo Moreira de Sousa, existe um significado especial para o Banco do Brasil aderir ao Pró-Eqüidade de Gênero no momento em que completa 200 anos. “No momento em que o Banco do Brasil completa  200 anos, ele se volta ao apoio a grupos vulneráveis como os catadores de lixo, os indígenas, os quilombolas. Portanto, não poderíamos deixar passar a oportunidade de incluirmos em nossas ações o Pró-Eqüidade de Gênero, voltado para a igualdade de oportunidades entre homens e mulheres”. Segundo ele, o Banco do Brasil tem hoje 82 mil funcionários, sendo que, deste total, 38% são mulheres.



A ministra da SPM, Nilcéa Freire, em seu discurso, destacou que a história do Banco do Brasil retrata a história do próprio País. “Portanto, nada mais oportuno do que assumir o compromisso com a oferta de oportunidades. Os relatos das três mulheres empreendedoras reforçam exatamente isso. É a história de oportunidade combinada com persistência e garra”.



Para a ministra, o Programa Pró-Eqüidade quer aumentar as oportunidades para dentro da própria instituição Banco do Brasil. Ela destacou que o programa não é dirigido exclusivamente às mulheres. “Trata, sobretudo, de mudar as relações de gênero no interior da empresa. Desde provocar mudanças no relacionamento entre os colegas de trabalho até mudanças na própria corporação, oferecendo novas oportunidades”.



Segundo ela, o sucesso do programa se dará na medida em que for incorporado um número igual de homens e mulheres no Comitê de Gênero da empresa.



O Pró-Eqüidade de Gênero é uma parceria da SPM com o Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para a Mulher (Unifem) e a Organização Internacional do Trabalho (OIT) e visa a promoção da igualdade de oportunidades entre homens e mulheres em empresas e instituições.


 


De Brasília
Com informações da SPM