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Comandante militar dos EUA no Oriente Médio renuncia

O comandante das forças americanas no Iraque e no Afeganistão, o almirante William Fallon, anunciou na terça-feira (11) que vai deixar o posto antes do previsto. Ao justificar a saída, Fallon apontou “uma situação embaraçosa” e uma percepção pública de qu

Fallon foi o tema de um artigo publicado recentemente pela revista Esquire, que dizia que o comandante se opunha ao uso da força contra o Irã devido ao polêmico programa nuclear do país.



O almirante é descrito pela revista como “o homem mais forte entre o governo Bush e uma guerra contra o Irã”. Em um comunicado divulgado a partir do quartel-general do Comando Central americano na Flórida, Fallon disse não acreditar que haja diferenças de objetivos.



“A simples percepção de que há (diferenças) torna difícil, para mim, servir efetivamente aos interesses dos Estados Unidos”, disse o comandante.



O almirante de 63 anos se tornou chefe do Comando Central americano há um ano. Ao comentar a renúncia, o presidente George W Bush afirmou que o almirante merece “crédito pelo progresso que foi alcançado no Iraque e no Afeganistão”.



O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Robert Gates, disse que a decisão de Fallon de antecipar a sua saída foi inteiramente do comandante.



“Aprovei o pedido de renúncia do almirante Fallon com relutância e pesar”, disse Gates à imprensa no Pentágono.



O secretário americano ainda descreveu como “ridícula” a idéia de que a saída de Fallon poderia indicar que os Estados Unidos planejam uma guerra contra o Irã.