Inácio comemora aprovação da TV pública no Senado
O senador Inácio Arruda (PcdoB-CE) comemorou a aprovação do projeto de lei que cria a TV pública, na madrugada desta quarta-feira (12), em votação simbólica no senado. Ele disse que a TV Pública é uma grande vitória do povo brasileiro, e que sua
Publicado 12/03/2008 15:58
“O Partido Comunista do Brasil, desde a Constituinte, reivindica sucessivamente a regulamentação da Constituição para abrir um espaço de democratização dos meios de comunicação de massa no País, que não é tarefa fácil, porque é um instrumento de relação com o povo muito forte”, explicou. A TV Pública vai possibilitar um espaço aberto onde o debate qualificado de temas estratégicos do País possam ser discutidos num processo de interação forte com a sociedade”, afirmou.
Inácio também parabenizou toda a equipe da TV Brasil, que vem funcionando desde o dia dois de dezembro passado e destacou que o Senado deu uma grande contribuição ao Brasil no dia de ontem: “Considero o dia excepcional. Começou com a homenagem às mulheres; em seguida, houve a homenagem ao Jornal O Povo, do Ceará; depois, contamos aqui com a presença de Luiz Barreto, de Ziraldo e de muitos outros artistas da área de produção, de conteúdo do nosso País, que aqui conversaram e debateram com os Senadores, deram sua opinião. E o resultado foi vitorioso. É uma vitória do Brasil”, finalizou.
Ao final da sessão, depois das três horas da manhã, o Presidente do Senado, Garibaldi Alves (PMDB-RN), afirmou que apesar de todas as dificuldades apresentadas ao logo do dia, estava satisfeito porque o debate democrático havia prevalecido. Ele disse acreditar que a TV pública vai efetivamente cumprir seu papel perante a sociedade brasileira.
Embora durante a votação da matéria não tenha havido intensos debates, já que a oposição havia se retirado do Plenário, a criação da TV Brasil foi o assunto que perpassou as discussões ao longo de toda a noite, desde às 17h30, quando foi aberta a sessão.
Durante a apreciação de outras matérias, os senadores governistas acusaram a oposição de tentar prolongar os debates para dificultar o exame do projeto, que perderia sua eficácia no dia 21 de março se não fosse votado.
De Brasília
Aline Pizatto
Colaborou: Márcia Xavier