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IBGE: economia cresceu 5,4% em 2007 e está acelerando

A economia brasileira brasileira cresceu 5,4% no ano passado, e acelerou no último trimestre (outubro a dezembro), com alta de 6,2% sobre um ano antes. Os números do PIB (Produto Interno Bruto) foram anunciados nesta quarta-feira (12) pelo IBGE (Instituto

Na comparação com o terceiro trimestre, a economia expandiu-se 1,6%, na série com ajuste sazonal. Por setores de atividade, os serviços registraram o crescimento mais marcado, de 1,6%, acompanhado pela indústria, com ampliação de 1,4%. Já o PIB da agropecuária caiu (-0,3%) no trimestre.



Os números para todo o ano de 2007, porém, colocam a agropecuária com o maior crescimento: 5,3%, seguido pela indústria (4,9%) e serviços (4,7%). O crescimento da agropecuária deveu-se principalmente à lavoura, com destaque positivo para trigo (62,3%), algodão herbáceo (33,5%), milho em grão (20,9%), cana (13,2%) e soja (11,1%).



Investimentos subiram 13% no ano



Um elemento notável foi a formação bruta de capital fixo,que subiu 3,4% entre outubro e dezembro de 2007 perante o trimestre anterior. Em todo o ano, o aumento foi de 13,4%, a maior taxa anual desde o início da série, em 1996. O quesito indica os investimentos feitos no país, e sua aceleração aponta uma continuidade do crescimento econômico.



O consumo das famílias, que tem puxado a fase boa da economia, elevou-se 3,7%.  “O maior destaque no consumo sazonal é o consumo das famílias. O consumo cresceu bastante porque tivemos uma aceleração do crédito e da massa salarial real nesse último trimestre (de 2007)”, explicou Rebeca Palis, da coordenação de contas nacionais do IBGE.



A despesa de consumo da administração pública não apresentou variação. As importações tiveram alta de 5,6% e as exportações ampliaram-se 2,6%. Desde 2006, o crescimento das exportações é inferior ao das importações, de acordo com o IBGE.
O instituto também revisou os resultados do PIB de 2005 e 2006: eles passaram de 2,9% e 3,7%, respectivamente, para 3,2% e 3,8%.



Da redação, com IBGE e agências