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EUA acusados de interferir em processo eleitoral paraguaio

O embaixador dos Estados Unidos em Assunção, James Cason, negou nesta sexta-feira (14) que seu país esteja interferindo no processo eleitoral que definirá o próximo presidente paraguaio. O mais curioso da iniciativa é que as acusações não partiram de nenh

Segundo alguns dirigentes colorados, os EUA estariam conspirando contra a candidata presidencial do partido, a ex-ministra da Educação Blanca Ovelar.



Explica-se: nos setores colorados mais próximos ao presidente Nicanor Duarte Frutos se sustenta que os Estados Unidos eram a favor da candidatura do ex-vice-presidente Luis Castiglioni, que perdeu a postulação por uma pequena margem na disputa com Blanca, nas internas coloradas de dezembro.



“A eleição do próximo presidente será definida nas urnas, aqui no Paraguai” e “não há ninguém conspirando contra ninguém”, se defendeu o diplomata. Ele afirmou, ainda, que em Washington há paraguaios que querem “a mudança”, mas “isso é outra coisa”.



Questionado sobre o que pensam os Estados Unidos sobre o ex-bispo Fernando Lugo, candidato da aliança de oposição e favorito nas pesquisas de intenção de voto, Cason explicou que conversou com todos os postulantes e ofereceu “ajuda” contra a corrupção e para “melhorar a justiça”.
  


Castiglioni, que denunciou fraudes na Justiça Eleitoral, reclamando a vitória, viajou há mais de uma semana aos Estados Unidos para evitar participar da campanha de Blanca, ficando longe também das pressões governistas para que apóie sua ex-adversária.



Da redação, com informações da Ansa Latina



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