Comunidades da Regional VI receberam o papel da casa
Na tarde da última sexta-feira (26), 765 famílias moradoras da área da Secretaria Executiva Regional VI receberam da Prefeitura Municipal de Fortaleza, através da Fundação de Desenvolvimento Habitacional de Fortaleza (Habitafor), o papel da casa.
Publicado 30/09/2008 10:36 | Editado 04/03/2020 16:36
O evento aconteceu na EMEIF Maria Fernanda de Alencar Colares e beneficiou os moradores dos conjuntos Nova Liberdade (Jangurussu), Lagoa Redonda I e II (Lagoa Redonda), São Francisco (Messejana), Nova Esperança (Guajerú) e São Miguel (Messejana).
A moradora do conjunto Nova Esperança há 19 anos, Roseli Braga, não acreditava que um dia receberia o papel definitivo do seu imóvel. Agora, de posse da titularidade, ela comemora e respira aliviada em saber que a casa é sua legalmente. “A partir de hoje, vou viver com segurança, tendo a certeza de que o imóvel é meu”.
Assim como o documento de titularidade de Roseli, 95% do total já entregue pela Prefeitura de Fortaleza são no nome da mulher, respeitando o Sistema Nacional de Habitação de Interesse Social. De acordo com a presidente da Habitafor, Olinda Marques, o papel da casa no nome da mulher vem reafirmar o compromisso da Prefeitura com a diretriz estabelecida pela população no Orçamento Participativo (OP). “O povo decidiu e as mulheres são as grandes beneficiadas, sendo as titulares do documento de garantia da posse da casa”, reafirmou a presidente.
Olinda Marques destacou ainda a oportunidade que os proprietários das casas terão de promover melhorias no que é seu de verdade, além de possuírem uma herança para os filhos. É essa oportunidade de beneficiar a família que alivia a moradora do conjunto São Miguel, Maria Zeneida da Silva. “Com esse papel, tenho a certeza que minha família terá moradia assegurada quando eu não estiver mais aqui”, explica.
A equipe de Regularização Fundiária da Habitafor realizou, por cerca de seis meses, junto às comunidades que receberam o papel da casa, reuniões para esclarecimento de todo o processo, desempenhando oficinas sociais e jurídicas, capacitações a respeito dos instrumentos do Estatuto da Cidade e composição de todo o projeto de reurbanização da área.
Fonte: Habitafor