Advogados criticam restrições à propaganda eleitoral

Os advogados de três das coligações que disputam as eleições em Porto Alegre criticaram ontem as restrições impostas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ao pleito deste ano. Segundo eles, a campanha foi prejudicada pela diminuição da propaganda elei

Quanto ao enfrentamento entre as coligações, o advogado esperava uma campanha mais tensa. Ele diz que em eleições anteriores chegou a ter dez ações em um único dia, e nesta, foram cerca de 30 na campanha toda. “Talvez pelo perfil do Fogaça, que é pacífico, conciliador, e não gosta de atacar os adversários no tribunal', afirma. O advogado Antônio Augusto Mayer dos Santos, da coligação de Manuela (PCdoB), também culpa o TSE. “A campanha está invisível e sem graça”, diz.


 


 



Entretanto, ele considera a Internet como uma das principais questões desta eleição. “Cada estado tem um entendimento sobre a Internet, a questão é polêmica, porque não invade a pessoa, ela é que busca o material. Está na hora de legislar sobre este tema”, defende.


 



A advogada da Frente Popular, de Maria do Rosário (PT), Maritânia Dallagnol, também vê a campanha como tranqüila. “O tom mais ameno de todos os candidatos diminuiu as demandas judiciais”, diz. Para ela, as restrições à propaganda são prejudiciais. “Com a redução da propaganda de rua diminuiu a informação ao eleitor, reduzindo a possibilidade de conhecer os candidatos”, diz.


 


 


C Povo Net