PCdoB e partidos decidem posições até o final de semana
O dia seguinte ao das eleições foi de intensa busca por apoios para o segundo turno, para PMDB e PT, em Porto Alegre. Lideranças do PCdoB, PSB e PPS já foram procurados por representantes de José Fogaça e Maria do Rosário. Entretanto, os par
Publicado 07/10/2008 09:26 | Editado 04/03/2020 17:11
Manuela D’Ávila, que retorna hoje à Brasília, prometeu não se posicionar publicamente agora. A condução do debate sobre o posicionamento no segundo turno está agora com os dirigentes dos partidos de sua coligação. A definição dos comunistas, por enquanto, é a de debater internamente. ''Na quinta-feira a direção nacional se reúne para examinar o quadro eleitoral no país. A partir daí discutimos aqui e com a coligação. Como constituímos um bloco novo, vamos decidir coletivamente'', disse o presidente estadual Adalberto Frasson.
Apesar da decisão coletiva, o dirigente ressaltou que as legendas são independentes e, por isso, podem se dividir. ''Pode ocorrer de um partido apoiar um candidato e outro apoiar outro. Decisão coletiva não significa que todos terão a mesma opinião'', afirmou.
Enquanto isso, o presidente estadual do PSB, Beto Albuquerque, é assediado. ''Já recebi ligações do Adão Villaverde (PT), Pedro Simon (PMDB), Mendes Ribeiro Filho (PMDB) e Vieira da Cunha (PDT), para conversar. Vamos discutir com a coligação na sexta-feira, então essa semana sem chance de opinião. Até brinco que quem tem pressa é quem passou para o segundo turno'', disse.
No PPS a questão também está indefinida. O apoio a Fogaça é dificultado porque alas do partido têm mágoas do prefeito ter trocado de sigla depois de eleito. Enquanto isso, Rosário já disse publicamente que não quer a sigla em seu palanque. O presidente municipal, Paulo Odone, não comenta o assunto antes da decisão do diretório, marcada para sexta-feira. ''Até lá, estamos em treino fechado'', brincou. Apesar de declarar publicamente sua preferência pessoal por Fogaça, o presidente municipal do PP, Tarso Boelter, também só anuncia a decisão depois de consultar o diretório, na quinta-feira. O PT pretende oferecer ''mais espaço'' a futuros aliados, já que Fogaça tem compromissos com partidos grandes.
Da redação local
com agências