Bancários do Rio temem demissões depois de fusão entre Itaú e Unibanco

O Sindicato dos Bancários do Rio recebeu com apreensão a notícia da fusão do Itaú e do Unibanco. Embora os presidentes dos dois bancos tenham garantido que a medida não causará demissões nem fechamento de agências, o sindicato acredita que tanto funcionár

O Sindicato entrou em contato com as direções das duas instituições financeiras para que sejam marcadas negociações. A Confederação Nacional dos Trabalhadores no Ramo Financeiro (Contraf-CUT) também entrou em contato com os bancos para agendar uma negociação. A diretoria do Sindicato fez uma reunião de urgência com o objetivo de impedir demissões causadas pela fusão das empresas.



Somente no município do Rio de Janeiro, as duas instituições reúnem 7,5 mil funcionários. Desde 1997, quando adquiriu o Banerj, o Itaú passou a ser responsável pela conta do governo do estado do Rio. É, portanto, a instituição financeira que paga os servidores e recebe os depósitos de pagamento por serviços prestados pelo governo estadual.



Com a fusão, será formado o maior conglomerado do Hemisfério Sul, que ficará entre as 20 maiores instituições financeiras do mundo, com um ativo superior a R$ 575 bilhões. A nova empresa terá cerca de 4,8 mil agências e postos de atendimento ao público e 14,5 milhões de correntistas.