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IBGE mostra PIB menos concentrado em São Paulo e Rio

As 26 capitais estaduais do Brasil e o Distrito Federal responderam por 34,6% do PIB (Produto Interno Bruto) do país em 2006. Houve uma pequena mas sensível descentralização do PIB em relação a 2002, de 1,6%, concentrada nas duas cidades mais ricas, São P

Veja a tabela ao lado: segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, em quatro anos a fatoa do município de São Paulo no PIB brasileiro reduziu-se em 0,9 ponto percentual. A do Rio de Janeiro perdeu 0,8 ponto. Porto Alegre, Salvador, Recife e Aracaju também sofreram reduções. Em contraste, Manaus, São Luís e Porto Velho aumentaram sua participação no PIB.



Os quatro anos examinados, que coincidem com o primeiro mandato do governo Lula, assistiram também a mudanças no ranking do PIB das capitais. Curitiba, Manaus, Vitória, Cuiabá, Porto Velho e Rio Branco galgaram posições. Já Porto Alegre, Goiânia, Belém, Aracaju, Macapá e Boa Vista perderam terreno no Ranking.



O recuo de 1,6 ponto no PIB somado das capitais transferiu-se para outros municípios. Campos dos Goytacazes, no litoral norte do Rio de Janeiro, elevou sua participação no PIB brasileiro, de 0,53% para 0,98%, graças à extração de petróleo na plataforma marítima. Guarulhos, na Região Metropolitana de São Paulo, foi de 0,98% para 1,8% devido à atividade industrial. O mesmo vale para Betim, na Grande Belo Horizonte, que passou de 0,62% para 0,79%, sempre nos quatro anos entre 2002 e 2006.



Mas o IBGE mostra também distorções. Barueri, também na Grande São Paulo, subiu de 0,80% para 1,08% basicamente devido às atividades de serviços ligadas ao conjunto residencial Alphaville e outros “guetos de rico” que se instalaram no município, habitados por uma população de alta renda que fugiu dos problemas urbanos da capital paulista.
Da redação, com IBGE


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