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CTB tem vitória arrasadora nos metalúrgicos de Camaçari (BA)

Foi reconhecido nas urnas o trabalho sério e competente desenvolvido no Sindicato dos Metalúrgicos de Camaçari nos últimos anos pelos sindicalistas da CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil). A categoria aprovou e premiou a conduta dos d

O pleito, que aconteceu de segunda a quarta-feira, contou com uma participação maciça e inédita dos operários. Nada menos que 88,84% dos sócios (2.334 trabalhadores), além de aposentados, votaram nas empresas e na própria sede do sindicato. A Chapa 1 obteve 1.527 votos e a oposição 741 — uma vitória esmagadora. Votos brancos e nulos somaram 66.


 


A mensagem das urnas também foi uma condenação clara à falta de ética e à baixaria. CUT e Conlutas — que andam se digladiando pelas ruas, classificando-se mutuamente de direitistas, divisionistas e outros adjetivos do gênero — uniram-se contra a CTB e realizaram uma campanha desesperada, de baixo nível, ancorada em calúnias e todo tipo imaginável de baixarias.


 


Quando viram que a categoria rejeitava tal conduta e que estavam condenados à derrota contrataram advogados para tentar suspender e protelar o pleito — mas também se deram mal. A Justiça reconheceu o caráter democrático e transparente do processo eleitoral, mantendo as eleições na data em que foi convocada pela comissão eleitoral eleita pela categoria. A CTB venceu em 17 das 19 urnas instaladas durante o pleito.


 


Resposta à crise


 


A chapa 1 pautou a campanha na apresentação de soluções e propostas para a categoria vencer a crise financeira e continuar garantindo o emprego dos trabalhadores, como tem sido feito com sucesso. Exemplo disso é o trabalho sindical no Complexo Ford, que desistiu de demitir 1,5 mil funcionários graças à pressão do sindicato e à mobilização dos empregados.


 


Com o resultado expressivo das urnas, os metalúrgicos de Camaçari referendaram um projeto classista da Garra Metalúrgica, que tem garantido avanços significativos para a categoria, como a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, sem diminuição salarial e uma série de outros benefícios.


 


“A diretoria eleita vai dar continuidade ao processo de luta que vem sendo desenvolvido no Sindicato de Camaçari, com apoio da Federação dos Metalúrgicos da Bahia e da CTB, com o objetivo de ampliar as conquistas e, sobretudo, assegurar todos os direitos já adquiridos”, disse Aurino Pedreira, re-eleito presidente do Sindicato.


 


A eleição foi marcada pela democracia e demonstrou a capacidade de decisão da categoria. Da distribuição das urnas à apuração, a Comissão Eleitoral deu exemplo de transparência e competência na organização do pleito. O resultado foi uma votação tranqüila, com presença maciça dos trabalhadores.