Sepror doa mudas de guaraná para produtores rurais de Urucará

 


Urucará (a 270 quilômetros de Manaus) até março. A idéia é alavancar a produção do fruto, que tem alto valor no mercado internacional. A afirmação é do deputado Eron Bezerra, titular da Se

 


Na semana passada, a Sepror fez a doação de 20 mil mudas de guaraná para os produtores de Maués. As mudas são cultivadas em viveiro com tecnologia da Empresa Brasileira de Pesquisas Agropecuárias (Embrapa). A novidade é que a tecnologia garante mais produtividade e menos desmatamento. Sem a fórmula, o agricultor só consegue extrair 150 quilos de cada hectare. Com a adaptação da Embrapa, a produtividade vai para 1 tonelada de guaraná produzida na mesma área.
 


“A demanda pelo produto é crescente. Nossa intenção é ampliar a produção. Para isso, já encomendamos 200 mil mudas para distribuir em todo o Amazonas, com foco nos municípios aonde a cultura já é desenvolvida”, explica Bezerra. Além de Maués, o guaraná já tem produção em Apuí, Urucará, Boa Vista do Ramos e Barreirinha. Cada muda é comprada pelo Governo do Estado por R$ 4,50.
 


O quilo do guaraná orgânico (sem agrotóxicos) vale, na Europa, cerca de R$ 40. “Isso significa R$ 40 mil por safra. É melhor condição de vida para o produtor, cuja família não tem condições de manejar sozinha sete hectares e acaba tendo uma renda irrisória com 150 quilos de guaraná”, diz Bezerra.
 


De acordo com o prefeito de Urucará, Fernando Falabela, no ano passado a produção de guaraná ultrapassou 60 toneladas e gerou R$ 12 milhões de renda para os 268 agricultores da cidade. “Com incentivo, a mesma área produz o dobro de guaraná”, afirma.
 


Atualmente, o guaraná amazonense é vendido para a Europa (Guaraná do índio), para o mercado local (Ambev, Coca-Cola, Recofarma) e também para indústrias produtoras de refrigerante e produtos alimentícios de todo o Brasil.
 



Em grãos, o quilo do guaraná vale R$ 30. Quando beneficiado (em pó) seu preço dobra e passa a ser vendido a R$ 60 o quilo.


 


 


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