Greve para Cisjordânia contra plano de expulsar palestinos
Uma greve geral paralisou grande parte da Cisjordânia ocupada neste sábado (28)para protestar contra os planos de Israel de expulsar 1.500 palestinos das suas casas no bairro de Silwan, em Jerusalém. Lojas e escolas permaneceram fechadas e as ruas estavam
Publicado 28/02/2009 13:14
A Organização de Libertação da Palestina (OLP) conclamou a greve depois que funcionários e militares israelenses após visitaram várias residências em Silwan, suscitando o temor de que as casas serião demolidas em breve.
Israel ordenou a demolição de 88 casas palestinas em Silwan, um bairro maioritariamente palestinos próximo das antigas muralhas e dos lugares santos de Jerusalém. No entanto, o pretexto oficial foi que as casas foram construídas ilegalmente e sem autorização. Os palestinos que é difícil obter autorizações de construção nos bairros árabes, o que os obriga a construir ilegalmente.
350 casas já foram demolidas
Autoridades em Jerusalém disseram na terça-feira que não tinha planos imediatos para expulsar os palestinos de Silwan ou demolir residências, mas Nir Barkat, o prefeito de Jerusalém, confirmou que a área foi designada à construção de um parque.
Israel considera toda a cidade de Jerusalém como sua capital e anexou em 1967 sua parte oriental, de população árabe. Cerca de meio milhão de israelenses se instalaram em assentamentos na área.
Conforme o direito internacional, Jerusalém Oriental é considerada uma cidade ocupada e a pretensa capital de Israel não é reconhecida por potências mundiais.
De acordo com a B'Tselem, organização israelense de direitos humanos, as autoridades de ocupação já demoliram cerca de 350 casas em Jerusalém Oriental desde 2004, a pretexto de que foram construídas sem autorização.
Com informações da Al Jazira