Reorganização do Comitê Municipal e a meta de crescimento
Uma pauta constante dos comunistas ao longo dos seus 87 anos de atuação no Brasil é a organização dos seus militantes. Periodicamente, os dirigentes do partido ousam modificar a estrutura partidár
Publicado 27/03/2009 13:03 | Editado 04/03/2020 16:12
Este processo realizado há dois anos, ocorreu por conta do crescimento do partido. “O comitê municipal foi fruto da decisão política do estadual devido ao crescimento do número de filiados do partido, pois antes as demandas políticas da capital também eram de sua responsabilidade”, explica Brabo.
Composto por mais de 40 membros das diferentes frentes de atuação nas quais os comunistas estão organizados (juventude, mulheres, sindicalistas, comunitários, negros e institucional), o comitê municipal já passou pela árdua tarefa das eleições municipais de 2008 e agora joga todas as atenções em expandir o partido. “Esse ano, pretendemos dobrar o número de filiados dos atuais 6.000 para 12.000,somente na cidade de Manaus, envolvendo-os nas etapas preparatórias da conferência do partido”, destaca.
No entanto, Brabo ressalta que o maior desafio é contar com todos os filiados participando efetivamente da vida partidária, atuando organicamente e levando as bandeiras de luta do PCdoB para o local onde trabalha, estuda ou reside. “Nossa pretensão é envolver mais pessoas na militância, a fim de que as frentes tenham uma atuação mais forte nos movimentos sociais”, afirma, denunciando a busca intensa em fortalecer a identidade característica do partido, que é a atuação combativa nas lutas populares da sociedade.
De acordo com o dirigente do PCdoB em Manaus, outra meta é estruturar as organizações já existentes. “Temos alguns distritais na cidade que funcionam em caráter provisório. E a idéia é consolidá-los a partir desse ano, sem esquecer de fortalecer os que existem a mais tempo”, ressalta.
É assim que o PCdoB comemora os seus 87 anos. Ampliando e se fortalecendo para continuar forte, ousado e combativo durante as próximas 8 décadas que hão de vir.
De Manaus,
Anderson Bahia
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