Instituto da Cidade renova sua diretoria

Nesta última terça-feira (7), a ONG Instituto da Cidade (IC) realizou assembléia ordinária, iniciada às 20 horas, na Associação dos Docentes da Universidade Federal do Ceará (ADUFC) renovando sua diretoria.

O encontro contou com a presença de mais de cinqüenta sócios e amigos. Logo se constituiu a mesa com a sua então coordenadora, a pedagoga Norma Paula Moreira, seu ex-coordenador e sócio fundador, o sociólogo Gilvan Paiva, com a engenheira e militante ambientalista Ana Lúcia Viana e com o economista Eduardo Arraes.


 


Durante o evento Norma Paula prestou contas política e financeira do último mandato da entidade (2007/2009) e se seguiu então para as inscrições de falas do Plenário. Educandos de projetos culturais da entidade e sócios se pronunciaram destacando os relevantes serviços já prestados pela instituição e seus atuais desafios. Entre os que se pronunciaram, Gilvan Paiva, entre outras considerações, reconheceu que se o IC hoje é uma referência na área cultural, precisa, ainda, continuar a contribuir na elaboração sobre as questões da cidade, que a entidade não é propriamente um movimento social, mas junta-se aos movimentos sociais na mobilização pela construção de uma cidade melhor. Ana Lúcia reforçou a premência de se pautar o desenvolvimento sustentável e que se coloca para o IC hoje o desafio da mobilização social por essas pautas.


 


Terminadas as intervenções seguiu-se para a escolha da nova Diretoria, Conselho Deliberativo e Conselho Fiscal do Instituto. A eleição deu-se por aclamação mesclando renovação, continuidade e o retorno de antigos sócios aos quadros gestores da organização, sendo Eduardo Arraes eleito seu novo Diretor-Coordenador. Por fim todos seguiram para um coquetel de encerramento da atividade.


 


Com esse evento o Instituto da Cidade mostrou mais uma vez sua vitalidade, inclusive ao ampliar seu número de sócios e conselheiros, passando a envolver intelectuais e militantes sociais de várias frentes. Renova assim seu compromisso pela construção coletiva de políticas municipais participativas, inclusivas e que revertam as disparidades advindas da falta de planejamento urbano, do arbítrio de interesses estranhos ao interesse público e ao desenvolvimento desordenado das cidades.


 


De Fortaleza,


Roberto dos Santos