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Crise atinge siderurgia do Brasil

Afetado fortemente pela retração do mercado internacional, o setor siderúrgico foi um dos primeiros a protagonizar dispensas em massa e férias coletivas no Brasil. Na busca pelo equilíbrio entre estoque demanda, desde dezembro a indústria busca alterna

Seis, dos 14 alto fornos de grandes siderúrgicas integradas do país foram abafados, em manutenções antecipadas. Nenhum foi reativado ainda, à espera da recuperação de mercado. A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) foi a única a promover corte de pessoal em massa. A empresa afirma que dispensou, em dezembro, cerca de 300 trabalhadores de Volta Redonda (RJ), onde está localizada a usina.


 


O Sindicato dos Metalúrgicos do Sul Fluminense, no entanto, afirma que as demissões chegaram a 700 e reclama que a empresa não tentou fazer qualquer tipo de acordo para minimizar os efeitos da dispensa. O caso está sendo acompanhado pelo Ministério Público do Trabalho, que negocia um acordo entre as partes. Também para ajustar a produção ao momento de crise, o grupo Gerdau cortou pessoal e negociou redução de salários.


 


De acordo com o Sindicato dos Metalúrgicos de São Leopoldo, uma das cidades gaúchas onde a empresa tem instalações, a siderúrgica dispensou cerca de 80 funcionários entre dezembro de 2008 e março deste ano. Ficou acertado, ainda, que 104 trabalhadores teriam redução de 50% no salário por um período de cinco meses, que se encerrará em agosto.


 


A informação é do Monitor Mercantil