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Morre Guta, trocada pelo embaixador dos EUA sob a ditadura

Morreu no Rio de Janeiro nesta sexta-feira (15) a ouvidora-geral da Petrobras, Maria Augusta Carneiro Ribeiro. Segundo a estatal, ela estava internada desde o último dia 25, quando sofreu um acidente de carro em Búzios (RJ). Guta, como os amigos a conteci

Guta aparece na foto ao lado, um dos símbolos do período ditatorial, ao lado dos outros presos políticos trocados e diante do avião que a levaria ao exílio. Ela foi uma das entrevistadas no recente documentário Hércules 56, do cineasta Sílvio Darin. O longa-metragem reconstitui o sequestro de Elbrick usando também cenas de arquivo porém com ênfase nos personagens do episódio, sequestradores e libertados. O testemunho de Maria Augusta introduz a questão de gênero na narrativa.



Em nota, a Petrobras lamentou o falecimento de Maria Augusta. “A trajetória de Maria Augusta foi marcada pela luta em prol dos direitos humanos e pela redemocratização do país. Ouvidora geral e Coordenadora da Comissão de Diversidade da Petrobras, Guta, como preferia ser chamada, continuou lutando por um Brasil melhor e imprimiu sua marca na Companhia”, dia a nota.



“Seguindo os princípios básicos de independência, neutralidade e imparcialidade, confidencialidade e informalidade, transformou a Ouvidoria Geral da Petrobras em uma importante ferramenta para a garantia da transparência, valorização dos princípios éticos e respeito aos Direitos Humanos e ao Pacto Global da ONU”, agrega a Petrobras.



Ao morrer, Guta empenhava-se na em defesa do seu sobrinho neto, Sean, cujo pai – o norte-americano David Goldman – trava na justiça uma batalha com o pai adotivo brasileiro para levr o menino aos Estados Unidos. Ela defendeu a permanência de Jean no Brasil, com a família de sua mãe – Bruna Biachi Carneiro Ribeiro, já falecida.



Da redação, com agências