ONU condena teste nuclear norte-coreano
O Conselho de Segurança das Nações Unidas condenou nesta segunda-feira o novo teste nuclear norte-coreano e prepara uma resolução com novas sanções contra as autoridades de Pyongyang. O pronunciamento da alta instância das Nações Unidas foi anunciado após
Publicado 25/05/2009 22:52
“Os membros do Conselho de Segurança anunciaram sua forte oposição e condenação ao teste nuclear conduzido pela RPDC no dia 25 de maio”, disse à imprensa o embaixador russo, Vitaly Churkin. O diplomata russo exerce a Presidência do Conselho de Segurança neste mês.
Os 15 Estados-Membros órgão exigiram que Pyongyang cumpra integralmente as resoluções anteriormente aprovadas sobre esta questão e concordaram em trabalhar uma nova resolução com fortes sanções.
Por sua parte, o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, condenou o novo ensaio nuclear da Coreia do Norte e salientou que estava profundamente preocupado com os potenciais efeitos negativos da ação para a paz ea estabilidade na região do Extremo Oriente.
O líder da ONU, que é sul-coreano, declarou que o novo teste nuclear é uma violação clara e grave das resoluções pertinentes do Conselho de Segurança e pode ter um impacto negativo sobre o regime global de não proliferação. Ban apelou às autoridades de Pyongyang para que se abstenham de novas medidas que possam aumentar as tensões na península coreana.
Segundo o governo da RPCD anunciou hoje, este segundo teste nuclear faz parte das medidas tomadas para reforçar seu poder de dissuasão nuclear visando a auto-defesa por todas as formas possíveis.
Noticiou-se que o teste nuclear norte-coreano desta segunda-feira, acompanhado por vários disparos de mísseis, foi 20 vezes mais poderoso do que o primeiro do género realizado há dois anos e meio, em 2006.
O teste nuclear norte-coreano provocou duras críticas até mesmo de potências amigas de Pyongyang, como a Rússia e a China, ambas membros permanentes do Conselho de Segurança. Moscou descreveu a controvertida ação como uma escalada no nordeste da Ásia, que ameaça a segurança na região e viola as decisões do Conselho de Segurança.
Do mesmo modo, a chancelaria da China manifestou a uma firme oposição do governo daquele país ao ensaio atômico. De acordo com as autoridades chinesas, o governo da Coréia do Norte ignorou a oposição da comunidade internacional ao realizar mais uma vez um ensaio nuclear.
Fonte: agência Prensa Latina (http://www.prensa-latina.cu)