Roubini e BC da China: ainda não chegamos ao fundo poço
Nouriel Roubini afirmou na quarta-feira (27) que a recessão econômica global só será concretizada no final do ano, e que ainda não estamos no fundo do poço. “Nós não estamos ainda no final da recessão norte-americana e global”, disse o professor da Uni
Publicado 27/05/2009 18:08
“Existe uma luz no fim do túnel”, afirma Roubini, mas a recuperação demorará mais do que o esperado, como também o ritmo de crescimento global. Contudo, o professor acredita que os EUA sairão fortalecidos da crise, imperando novamente.
Desta vez o pessimismo não se limitou apenas à Roubini. O Banco Central chinês ressaltou também que o fundo do poço ainda está distante e há “muitas incertezas” quanto ao rumo do preço das commodities.
O país, de acordo com o próprio BC, enfrenta problemas de demanda, capacidade instalada das indústrias acima do ideal, queda das receitas do governo e taxa de desemprego crescente.
Mesmo com o prognóstico desanimador do governo chinês, Roubini mostra-se mais otimista quanto à recuperação da economia asiática em relação às outras, basicamente, segundo ele, pelos concretos fundamentos da região.
Com agências