Audiência Pública debate denúncia de policial militar
A Comissão de Direitos Humanos e Defesa do Consumidor realizou na tarde da quinta-feira (27) audiência pública para ouvir a denúncia do Sargento PM Marcus Gravey Pratti sobre o tratamento desumano e violador de seus direitos humanos.
Publicado 29/05/2009 13:18 | Editado 04/03/2020 16:51
Para a presidente da Comissão, vereadora Maria Lúcia Scarpelli (PCdoB-MG), o assunto é muito delicado e merece atenção, tanto da Comissão, quanto da direção da Polícia Militar. “Recebemos essa denúncia e a acolhemos de prontidão. Fiquei muito emocionada com o caso do Sargento Pratti e esperamos que ele seja resolvido rapidamente”, disse a parlamentar.
Há seis anos, o Sargento Pratti foi atropelado enquanto estava em serviço e fraturou duas vértebras. Após meses de espera, o sargento foi operado no Hospital Militar, mas os parafusos utilizados se quebraram, afetando os seus movimentos e deixando-o paralítico. Pratti alegou ter sido vigiado pela polícia durante estava de licença. “Um policial da PM ficou rodeando a minha casa, invadindo a minha privacidade e ainda perguntou para os vizinhos se eu estava indo pescar”, disse o sargento.
Durante a audiência, o Coronel Sérgio Brasil, diretor de Recursos Humanos da PM, assumiu o compromisso de avaliar pessoalmente o caso e buscar uma solução rápida. Para o Presidente da Associação dos Praças do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar de Minas Gerais – ASPRA, Sub-Tenente Luiz Gonzaga Ribeiro, “a junta tem sido desumana ao não aceitar os laudos do próprio Hospital da PM e de outros especialistas”.
Estiveram presentes a vereadora Maria Lúcia Scarpelli, o vereador Cabo Júlio, a vereadora Priscila Teixeira, o Sargento da PM, Marcus Gravey Pratti e sua esposa; o diretor de Recursos Humanos da PM, Coronel Sérgio Brasil e o presidente da Associação dos Praças do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar de Minas Gerais – ASPRA, Sub-Tenente Luiz Gonzaga Ribeiro.
De Belo Horizonte,
Gabriela Porto