UJS-ES apresenta Plano de Reestruturação

Depois de tempos difíceis a UJS do Espírito Santo está retomando sua militância de forma organizada, no intuito de recolocá-la em seu posto de protagonista das lutas da juventude capixaba. Para essa nova estruturação se fez necessário a construção de um Plano de Reestruturação ousado para o biênio 2009/2010. Essa UJS prepara-se para alçar vôos altos, e para isso haverá necessidade de consolidação de uma direção coesa, que entenda a responsabilidade de se conduzir esse projeto e, assim, edificar a UJS para que, em 2010, possa estar organizada em, pelo menos, 30% dos municípios do estado.

Uma Nova UJS

Depois de muitos problemas conseguimos nos últimos meses avanços importantes, que vislumbram construir uma UJS realmente forte, unificada e sobre a orientação da política marxista e leninista, que sempre pautou os pensamentos e as ações políticas da juventude socialista capixaba e, nesse intuito, avançamos no que diz respeito à construção do projeto político e na união de forças.

Nesse sentido se fará necessário consolidar um corpo dirigente maduro, coeso, orgânico e hábil na condução da entidade, pois, onde isso ocorrer, haverá abertura e isso resultará na participação real de novos militantes, no seu fortalecimento e na manutenção de suas características.

É importante ter consciência de que nunca haverá luta política sem inserção social. Considerando essa questão, a construção de uma nova UJS consiste em maior atuação junto aos movimentos sociais, organizando-se nas diversas frentes, enriquecendo e fortalecendo a organização.

Porém, para a execução desse plano, é relevante ressaltar as dificuldades que vamos encontrar, pois, tendo em vista o tamanho que queremos para UJS em 2010, precisaremos de um bom nível de compreensão, unidade, maturidade e habilidade para encarar os desafios que serão colocados.

Metas do Plano de Reestruturação

• Atingir a meta de 450 filiados até abril de 2010 e de 700 até dezembro do mesmo ano;
  
• Organizar a UJS em 26 municípios do estadodo ES;
  
• Fortalecer as 4 áreas de trabalho: organização, finanças, comunicação e formação;
  
• Atuar prioritariamente em 7 frentes: ME secundarista, ME universitário, jovens trabalhadores, movimento negro, Hip Hop, mulheres e PPJ;
  
• Reconstruir no ME secundarista a sua entidade estadual e também construir 10 entidades municipais;
  
• No ME universitário reconstruir sua entidade estadual (UEE) e construir 17 DCE’s nas principais faculdades em todo o estado;
  
• Participar de todas as atividades nacionais com destaque.

Plano para as frentes de atuação da UJS

Organização

• Campanha de filiação e recadastramento de filiados;
  Consolidar os núcleos nas principais escolas;
  
• Criar novos núcleos e direções municipais;
  
• Consolidar as frentes de atuação e coletivos estaduais;
  
• Realização de Plenárias Estaduais e Municipais;
  
• Estreitamento das relações com os coletivos nacionais;
  
• É preciso reconstruir e acompanhar o cotidiano das direções municipais. As mudanças nas direções precisam ser controladas, para não dificultar a continuidade dos projetos.

Formação

• Realização de debates e grupos de estudo sobre temas relacionados à luta pelo socialismo;
  
• Realização e participação em cursos de formação.

Finanças

• Elaboração de um plano de captação de recursos via contribuição militante, doações, realização de festas e eventos, venda de camisas e livros usados (sebos), entre outros.

Comunicação

• Criação do Blog da UJS-ES, local de divulgação das atividades, publicação de artigos escritos pelos militantes, entre outros;
  
• Participar na alimentação da Rede UJS;
  
• Pautar a luta pela democratização do acesso à internet e inclusão digital;
  
• Informar de forma rápida e eficiente as atividades da UJS.

ME secundarista e universitário

• Dar maior identidade para as entidades estaduais e suas redes ficando assim mais próximos do cotidiano dos estudantes;
  
• Travar lutas nas escolas e universidades que dialoguem com o cotidiano dos estudantes capixabas. O movimento deve refletir as dificuldades de cada lugar, pautando as questões mais específicas que pautam os estudantes no seu dia-a-dia;
  
• A diversificação da atuação das entidades é outro assunto no qual precisamos pensar com mais atenção. Áreas como o esporte e cultura que mobilizam grande parte da juventude estudantil, precisam sair do discurso e ir para a prática;
  
• Promover atividades de reivindicação do passe-livre escolar e combate aos monopólios dos transportes públicos municipais;
  
• Pautar a luta contra a homofobia.

Movimento cultural e Hip Hop

• Construção de um calendário de atividades expansivas para o movimento Hip Hop Brasil, expandindo essa frente para os municípios.

Movimento de luta anti-racista

• Construção de calendário de atividades conjuntas à UNEGRO e expandir a frente para os municípios;
  
• Participação no fórum de juventude negra;
  
• Pautar a luta pelas políticas de cotas e de combate ao racismo;
  
• Atuar junto aos quilombolas, visando a garantia de direitos e cidadania às comunidades.

Movimento de mulheres

• Construção de um calendário de atividades conjuntas à UBM e expandir essa frente para os municípios.

Movimento de jovens trabalhadores

• Construção de um calendário de atividades junto à CTB e expandir a frente para os municípios;
  
• Pautar a luta por políticas de garantia do primeiro emprego;
  
• Estimular a participação dos jovens nas instâncias e direções sindicais;
  
• Estimular a organização de jovens desempregados em associações;
  
• Atuar junto às juventudes rurais.

Políticas públicas de juventude

• Ocupação dos espaços institucionais de juventude;
  
• Construir condições para que a UJS possa assumir secretarias municipais;
  
• Criação dos conselhos municipais.

Coordenação da União da Juventude Socialista do ES.