Jarina é estudada para tratamentos odontológicos

 

Bastante utilizada na confecção de biojóias, a Phytelepha macrocarpa, também conhecida como Jarina, está sendo alvo de uma pesquisa realizada por estudantes dos cursos de Odontologia, Medicina e Enfermagem

O grupo de bolsistas iniciou os trabalhos há 12 meses e o objetivo da pesquisa intitulada “Análise das propriedades físico-mecânicas da Phytelepha macrocarpa” é identificar se a resistência e a durabilidade da Jarina podem proporcionar a sua utilização em procedimentos odontológicos, como restaurações e canal. Os trabalhos estão sob a coordenação da professora Ana Paula Coelho Vieira.


 


 


Os primeiros resultados da pesquisa começaram a ser apresentados durante a V Mostra do PAICI, realizada no auditório da Escola de Ciências da Saúde da UEA, no bairro Cachoeirinha, zona Sul de Manaus. Alfa Célia Coimbra, aluna do nono período de Odontologia, destacou que ao longo da pesquisa o grupo identificou, por meio de testes laboratoriais realizados em Manaus e em São Paulo, que a Jarina mergulhada ao café por um período de 30 minutos pode ser limpa a partir do uso do hipocloreto de sódio (água sanitária), mas quando mergulhada por um longo período de seis horas a retirada da cafeína se torna impossível.


 


 


A Jarina pode ser encontrada nas áreas do sudoeste e oeste do Amazonas. A semente é encontrada numa palmeira que cresce a uma altura de até cinco metros e que reproduz apenas seis frutos em que em cada um dos frutos são extraídas até nove sementes de jarina ou marfim vegetal como também ela é conhecida. No Acre, as raspas da jarina são bastante utilizadas no tratamento natural para diabetes, porém a coordenadora Ana Paula Vieira alerta para a não comprovação científica desse tipo de utilização


 


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