Ipaam lacra estaleiro que degradava área de preservação ambiental

 

Fiscais do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam) lacraram o estaleiro Eram, localizado na bacia do igarapé Tarumã-Açu, por degradação de área de preservação permanente em unidade de conserv

A operação, realizada dia 18, contou com a participação de soldados do Batalhão Ambiental do Polícia Militar (PM) e de fiscais do Ipaam.  O local foi lacrado e foram apreendidos dois tratores de esteira, uma pá carregadeira, dois tratores tipo guincho, 31 máquinas de solda, quatro exaustores e sete bicos de corte com cabo e aplicação de multa diária de R$ 25 mil por prolongamento da infração e descumprimento das determinações do Ipaam.  “O Governo do Estado apóia todos os empresários que queiram gerar empregos e riqueza de forma honesta e respeitando o meio ambiente. No entanto, precisamos ser duros no combate aos crimes ambientais que nada acrescentam a nossa economia”, disse o diretor-presidente do Ipaam, Neliton Marques.


 


 


O Estaleiro Eram foi embargado e autuado em novembro de 2008 com uma multa de R$ 100 mil, em razão dos danos ambientais causados a uma Unidade de Conservação Estadual por meio da instalação de atividade poluidora sem licença e pelo desmatamento de área de preservação permanente. “Também foram multados pela erosão no terreno da empresa que estava causando assoreamento do afluente do igarapé Tarumã-açu, dentro da Área de Proteção Ambiental da Margem Esquerda do Rio Negro, Setor Tarumã-Açu Tarumã-Mirim”, explica Wanderléia Nascimento. 


 


 


A primeira autuação da empresa ocorreu em virtude de uma denúncia feita pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma). Fiscais do Ipaam verificaram a denúncia e comprovaram os crimes ambientais. A empresa foi autuada e embargada no dia 18 de novembro de 2008. No dia 23 de janeiro, durante uma fiscalização de rotina do Ipaam na Unidade de Conservação, técnicos do órgão observaram que a empresa continuava em operação apesar do embargo e novamente embargaram o estaleiro. No dia 6 de março de 2009, a fiscalização flagrou a empresa descumprindo novamente o embargo e notificou o proprietário para paralisar imediatamente suas atividades.



 


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