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Pesquisa dá vitória a Kirchner na província de Buenos Aires

A disputa principal nas eleições legislativas argentinas deste domingo (28), na província de Buenos Aires, segundo antecipam todas as pesquisas de boca de urna dão uma pequena vantagem ao ex-presidente Néstor Kirchner, sobre o candidato oposicionista da c

O chefe da campanha da União-PRO, Gustavo Ferrari, afirmou que ''se contarmos voto a voto, ganhamos''. No mesmo espírito o também oposicionista Horacio Rodríguez Larreta pediu aos seus fiscais na província que ficassem até ao último minuto.

A província elege 35 das 127 cadeiras

O voto na Argentina não é eletrônico, o que dificulta e prolonga a apuração. E os primeiros resultados parciais alimentavam a esperança oposicionista: com 1.800 mesas apuradas (6% do total), o candidato da União-PRO tinha uma vantagem de um ponto percentual sobre Kircjner: 34,78% contra 33,74%.

Outros dados mostram uma vantagem para Kirchner. Ricardo Alfonsin, o segundo nome na lista de Margarita Stolbizer, reconheceu a derrota. Ele previu uma vitória do governismo por quatro ou cinco pontos.

A polarização entre a Frente Justicialista pela Vitória (FJV, de Kirchner) e a União PRO de De Narváez deixou em um distante terceiro lugar a lista encabeçada Stolbizer.

As três frentes eleitorais devem ficar com todas as 35 cadeiras em disputa na província de Buenos Aires, em um total de 127 deputados eleitos em todo o país neste domingo. Das 35 cadeiras, 22 são ocupadas hoje pelo kirchnerismo, e é tido como certo que algumas delas serão perdidas.

Na capital oposição confirma favoritismo

Na cidade de Buenos Aires, com 2,5 milhões de eleitores e 13 cadeiras em disputa, todas as pesquisas apontam para a vitória de Gabriela Michetti, candidata da aliança conservadora União-PRO, formada por Proposta Republicana (PRO) e peronistas dissidentes.


 


Mas o segundo lugar deve pertencer à lista de esquerda do cineasta Fernando ''Pino'' Solanas, que parece ter vencido por pouco a Alfonso Prat-Gay, da aliança opositora Acordo Cívico e Social (ACS). Com 24,5% das urnas apuradas, a lista de “Pino” obtinha surpreendentes 23,5% dos votos, não distante de Gabriela, que tinha 31,0%.

Na Argentina, o voto é obrigatório para os cerca de 28 milhões de eleitores. O sistema eleitoral é de voto em listas partidárias fechadas, porém permite que partidos coligados apresentem listas em conjunto. O financiamento é misto, em parte público e em parte privado. Nesta eleição se renova metade da Câmara e um terço do Senado.

Da redação, com agências