Jô critica exigência de fiador para estudantes de medicina
Em pronunciamento nesta terça-feira (20), da tribuna da Câmara, a deputada federal Jô Moraes criticou a mais nova medida das faculdades particulares mineiras que oferecem curso de Medicina: a exigência de fiador como garantia de pagamento das mensalidades.
Publicado 25/04/2010 07:46 | Editado 04/03/2020 16:50
“Devemos nos empenhar em tirar essa marca de propriedade de mercadoria da Educação no País”, pontuou.
Jô Moraes lembrou a campanha lançada pelo Sindicato dos professores da rede da educação privada de Minas Gerais, com o slogan: Educação não é mercadoria.
“Educação é emancipação de um povo”, disse, ao denunciar que as instituições exigem fiador com salário três vezes superior ao valor das mensalidades, ou imóvel que cubram o equivalente a um semestre do curso. Isto, em razão de a cada seis meses as matrículas serem renovadas, assim como a exigência.
Significado
Eis a íntegra do pronunciamento da deputada Jô Moraes:
“Senhor Presidente, recentemente o sindicato dos professores da rede privada de Minas Gerais lançou a campanha Educação não é mercadoria. Sem dúvida nenhuma esta campanha tem um significada muito grande. Recentemente também as universidades particulares, especialmente as de medicina, para a efetivação da matrícula estão exigindoo registro de fiadores que tenham salários três vezes superiores ao valor das mensalidades ou imóveis que cubram o equivalente a um semestre de curso. Devemos nos empenhar para retirar essa marca de propriedade de mercadoria da educação neste País.
Senhor Presidente, registro meu pronunciamento combatendo essa idéia porque educação é a emancipação de um povo”.