Plenária decide pela unidade dos movimentos sociais na Bahia

O primeiro ponto de discussão foi o Projeto Nacional e Popular dos Movimentos Sociais. Construído durante as atividades do Fórum Social Mundial em Porto Alegre e em Salvador, o documento atualiza as propostas expressas no Projeto Brasil e avança com bandeiras de lutas e ações, que visam enfrentar as disputas eleitorais e implantar continuamente as pautas defendidas pelo movimento sindical e social organizado na CMS.

Em seguida, foram eleitas as prioridades para o movimento social no estado, que inclui a construção de um projeto nacional de desenvolvimento com soberania, a continuação do projeto em andamento no governo do presidente Lula e a construção de uma plataforma unitária da classe trabalhadora, durante a Assembléia Nacional da Classe Trabalhadora, que ocorre no dia 1º de junho, em São Paulo.

Os presentes elegeram também as 32 entidades que comporão a direção estadual da Coordenação dos Movimentos Sociais. A Unegro, União Brasileira de Mulheres, o Cebrapaz, a seção Bahia da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil, o Grupo Tortura Nunca Mais, a União Nacional dos Estudantes, a Associação Baiana de Estudantes Secundarista, a União Baiana de Estudantes e a Federação das Associações de Moradores da Bahia estão entre as entidades escolhidas. A direção executiva da CMS Bahia será eleita em reunião na próxima semana.

A plenária decidiu ainda por não eleger delegados para a Assembléia Nacional dos Movimentos Sociais. “Nós optamos por fazer uma grande mobilização, com objetivo de levar o maior número de participantes possível para o evento. Na Bahia, temos uma gama muito grande de entidades e segmentos dos movimentos sociais e vamos fazer todo o possível para que todos estejam representados neste encontro”, afirmou o secretário de Movimentos Socais do PCdoB Salvador, Jerônimo Silva, que avaliou a plenária como extremamente positiva.

De Salvador,
Eliane Costa