Candidatos de esquerda lançam estratégias para alcançar eleitores
A divulgação das recentes pesquisas de intenção de voto, que apontam pouca diferença entre o primeiro colocado Joaquim Roriz (PSC) e o segundo, Agnelo Queiroz (PT), modificou a estratégia de campanha da chapa PT-PMDB. Para conquistar o eleitorado, a coligação fez, nesta semana, um freio de arrumação e concluiu que Agnelo e seu vice, Tadeu Filippelli, vão tomar rumos diferentes.
Publicado 23/07/2010 15:02 | Editado 04/03/2020 16:41
Com um eleitorado distinto, a coordenação de campanha da coligação Um Novo Caminho avaliou que seria melhor que eles trabalhassem simultaneamente, mas em áreas diferentes. Desde segunda-feira, separadamente usam o período da manhã para tentar agregar mais eleitores.
"Decidimos otimizar o nosso trabalho em termos de campanha", explicou Filippelli. Os dois se encontram para cumprir agenda em conjunto somente a partir do horário do almoço.
Prova disso é que, ao lado de Rodrigo Rollemberg (PSB) e Cristovam Buarque (PDT) – candidatos ao Senado –, Agnelo e Flippelli passaram a tarde em Recanto das Emas. Primeiro, concederam entrevista a uma rádio comunitária da região administrativa e, em seguida, saíram em caminhada pelo comércio local. No corpo a corpo, muitas indagações – Habitação, Saúde, Educação e Segurança Pública foram as principais cobranças dos eleitores.
Já com o PCdoB, a estratégia é interação entre os concorrentes. O candidato a deputado federal, Messias de Souza, e os candidatos distritais do Partido, se distribuem nas campanhas dos majoritários, valorizando as suas áreas de atuação ou de moradia, onde centralizam suas atividades.
Régia Vitória, de Brasília.