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Em telejornal, Vanessa defende que educação seja prioridade

Em continuidade à série de entrevistas com candidatos ao Senado Federal pelo Amazonas, o telejornal "Bom Dia Amazônia", da TV Amazonas, entrevistou a candidata da coligação "Avança Amazonas", Vanessa Grazziotin (PCdoB) . O site do PCdoB reproduz a seguir os principais trechos dessa conversa.

Vanessa em entrevista à tv

TV Amazonas: No setor da educação a senhora tem um projeto muito promissor. Qual será sua atuação?
Vanessa Grazziotin: Primeiro eu acho que nós temos que ajudar a fortalecer a educação em todos os níveis. Tivemos um grande avanço, uma conquista principalmente da bancada feminina na Câmara Federal quando nós incluímos no Fundeb a educação infantil, ou seja, da creche ao final do ensino médio, são questões prioritárias. Então nós queremos continuar avançando dessa forma, garantindo mais recursos para a educação, garantindo uma melhor remuneração aos professores do Brasil inteiro e também garantindo investimentos que levem a nossa educação a escolas de tempo integral, ou seja, fazer com que o aluno permaneça na escola a maior quantidade de tempo possível porque assim ele terá uma educação mais articulada. Defendo também a expansão e o fortalecimento do ensino superior porque nenhum país, nenhum estado, nenhuma cidade se desenvolve se não investir pesadamente em educação. Então, o que nós queremos para a educação é que ela seja prioridade, que seja trabalhado o acesso de todos e a qualidade também.

TV Amazonas: Se eleita para o Senado, quais serão as suas propostas para ampliar a Ufam? Qual será a atuação da Ufam no interior?
VG: Eu só quero lembrar que a Universidade Federal do Amazonas em 30 anos cresceu em torno de trezentas vagas e quando o presidente Lula assumiu a universidade federal tinha em torno de 1,8, 1,9 mil vagas e ao final do mandato do presidente Lula, a Ufam já está com quase cinco mil vagas, ou seja, ela cresceu em oito anos do presidente Lula o que não cresceu nos tempos do presidente Fernando Henrique Cardoso e dos anteriores, o que significa que há verdadeiramente uma prioridade para a expansão do ensino superior público e isso é muito importante. E grande parte dessas novas vagas abertas no estado do Amazonas, foram abertas no interior, em Coari, em Parintins, em Itacoatiara, em vários municípios. Então o que nós queremos é fazer com que cresça ainda mais. Estamos estudando a possibilidade e eu já apresentei um projeto de lei inclusive de criar uma universidade da fronteira Norte.

T
V Amazonas: No setor da saúde, quais são as suas propostas de melhoria?
VG: Acho que a saúde precisa melhorar desde o seu atendimento básico até o atendimento especializado. Ou seja, é preciso atenção mais complexa para isso. Agora eu penso que no estado do Amazonas nós precisamos levar para o interior principalmente, médicos especialistas, é o que falta. O governo do Estado aprovou um projeto que garante uma remuneração média para os profissionais médicos que concordem em trabalhar no interior em torno de R$ 23 mil. Entretanto, mesmo com esse salário atrativo ainda tem sido pequena a presença desses profissionais no interior. Então, eu penso que nós precisamos trabalhar, continuar fazendo o que nós estamos fazendo. Aqui, na cidade de Manaus, eu participei recentemente da inauguração de um centro especializado da saúde da mulher. Isso é algo fantástico para todas nós, porque temos que trabalhar a saúde desde a prevenção até a recuperação. Então acho que nós estamos no caminho certo. O que precisamos é melhorar a gestão, formar mais profissionais e trabalhar a saúde como um todo, da prevenção até a atenção final.

TV Amazonas: A Zona Franca é um tema de todos os candidatos. Quais as suas propostas?
VG: E tem que ser porque ela representa quase que a totalidade da nossa economia. A economia do Amazonas é baseada na Zona Franca de Manaus. Nós temos um propósito muito firme. Primeiro é lembrar que a Zona Franca foi fortalecida também durante o governo do presidente Lula em parceria com o governo Eduardo Braga. No governo anterior, tentamos prorrogar a Zona Franca e não conseguimos, tentamos barrar a aprovação da lei de Informática e não conseguimos. Em anos anteriores, em governos anteriores, nós vivíamos um problema cotidiano: perda de empregos, transferência de indústrias. Agora nós não tivemos nenhum problema em relação a isso e a zona franca se desenvolve. Portanto, nós precisamos torná-la permanente. Acabar com esse negócio de incentivos até 2023, até 2033. Tornar os incentivos permanentes e imediatamente expandir para a região metropolitana, permitir que outros municípios como Manacapuru, Itacoatiara, Careiro também possam receber indústrias e assim buscar um novo caminho de desenvolvimento.

TV Amazonas: Quais são suas propostas para o esporte, Copa de 2014? 
VG: Primeiro, acho que é uma vitória nossa, uma vitória do estado do Amazonas, de Manaus, da Amazônia, a conquista da sede da copa do Mundo e importante não porque vamos receber turistas e jogadores no campeonato mais famoso do mundo, no campeonato esportivo mais famoso com maior participação popular. Mas o importante é que a cidade vai receber um conjunto de obras estruturantes que ficarão para depois da Copa. É o novo sistema de transporte coletivo, é a cadeia hoteleira, é a preparação das pessoas, a cidade sendo trabalhada para receber esses turistas. Então, isso vai ajudar na cidade e também fazer com que a juventude busque mais no esporte. E eu vejo a questão do esporte muito integrada à questão educacional. Quando a gente fala em escola de tempo integral, nós falamos em ensinar a Matemática, o Português, a Biologia, mas também incentivar a prática desportiva.

Fonte: Portal Amazônia