Arthur Virgilio apela para ser 2º voto de parceiro de Vanessa
A amplitude que tem tomado a campanha da candidata ao Senado Vanessa Grazziotin (PCdoB) e a viabilidade concreta dela ser eleita levou o candidato à reeleição Arthur Virgilio Neto (PSDB) forçar novas alternativas de confundir o eleitorado. Em seu programa no horário eleitoral gratuito a apresentadora diz que “você pode votar em Eduardo e Arthur”, referindo-se ao ex-governador e candidato ao Senado na chapa pela coligação “Avança Amazonas”, junto com Vanessa, Eduardo Braga (PMDB).
Publicado 31/08/2010 23:17 | Editado 04/03/2020 16:12
Além disso, nas eleições de 2006 fez campanha ferrenha contra o ex-governador. Inclusive criou factóides sobre a família de Eduardo. Ataques que se repetiram em inúmeros pronunciamentos do senador no Congresso Nacional.
Ao tentar vincular sua imagem a de Braga, Arthur busca extrair alguma capilaridade do campeão de popularidade que está com mais de 80% das estimativas de voto e tem contribuído para o crescimento de Vanessa.
O desespero é natural. No último mês de campanha, Braga tem intensificado o pedido de voto a parceira de chapa. A presidenciável e líder absoluta nas pesquisas no estado Dilma Roussef (PT) fez o mesmo e gravou programa de TV de Vanessa. O presidente Lula já confirmou que também terá a mesma iniciativa.
Nesse quadro bastante adverso, resta a Virgilio apelar para o que Serra tem feito há algum tempo quando aproxima sua imagem a do presidente.
Com a campanha já tendo sido bastante desenvolvida não é de se estranhar que o resultado dele seja o mesmo de Serra.
Vanessa responde
Em entrevista ao programa A Crítica Notícias, da rádio A Crítica, Vanessa se posicionou sobre o ocorrido. “O que existe é um cidadão querendo tumultuar o quadro. Um cidadão que se diz candidato de uma coligação onde ele não é”.
Na manhã de hoje (31), a candidata foi às ruas com sua equipe distribuir material esclarecendo os fatos.
“Querem esconder que no período FHC a Zona Franca de Manaus e os trabalhadores sofreram com medidas como a aprovação da Lei de Informática, que fez com que diversas fábricas saíssem do Amazonas e milhares de postos de empregos fossem transferidos para São Paulo e Bahia”, descreve o panfleto.
De Manaus,
Anderson Bahia