RJ reúne milhares em defesa do Brasil e pela eleição de Dilma
Cerca de dez mil pessoas participaram da manifestação, no Rio, em defesa do patrimônio público, do emprego e da soberania. Os participantes também pediram a continuidade do governo Lula e a eleição de Dilma para afastar a volta do programa de privatização capitaneado por Serra/FHC.
Publicado 21/10/2010 20:24 | Editado 04/03/2020 17:04

A caminhada, que teve como concentração a Candelária, percorreu parte da Avenida Rio Branco, passando em frente à sede da Caixa Econômica Federal – de onde caiu a tradicional chuva de papel picado – e terminou na rua que concentra a Petrobrás e o BNDES.
O ato foi convocado pelas centrais sindicais, estudantes e movimentos sociais. Estiveram presentes militantes e dirigentes da CTB, CUT, UGT, Força Sindical, UNE, UBES, UEES, MST, Via Campesina, UBM, além de diversos sindicatos, com destaque para os metalúrgicos de Angra dos Reis, Niterói e Rio.
Segundo a presidente do PCdoB-RJ, Ana Rocha, “esse ato expressa a continuidade do projeto em defesa das estatais e do desenvolvimento, em contraponto ao projeto privatista de Serra. Essa manifestação tem um significado importante, pois as estatais são um dos pilares para o desenvolvimento do Brasil”.
Mais emprego e educação
Para o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do Rio, Alex Santos, “o ato desta quinta representava uma declaração de amor dos trabalhadores pela pátria e no dia 31 eles elegerão Dilma presidente para que o Brasil siga no rumo das mudanças”.
Representando os estudantes, a presidente da União Estadual dos Estudantes Secundaristas, Gabriela Venâncio, disse que a juventude está ao lado dos avanços do governo Lula e “quer mais Prouni, mais universidades e escolas técnicas”. Segundo a presidente da UJS-RJ, Monique Lemos, hoje a manifestação ganha as ruas do Rio para garantir a defesa da Petrobrás, que FHC tentou privatizar, e a eleição de Dilma.
O presidente da CTB-RJ, Maurício Ramos, relembrou que por diversas vezes, durante o governo FHC, os trabalhadores tiveram que ocupar a Petrobrás para defender a construção de navios e plataformas no Brasil, política que só foi conquistada com a chegada de Lula a presidência. “Agora queremos a continuidade deste projeto e vamos eleger Dilma presidente”.
Do Rio de Janeiro
Marcos Pereira