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EUA: Latinos se posicionam contra republicanos nas eleições

A comunidade latina dos Estados Unidos posiciona-se contra os candidatos do Partido Republicano por causa da posição deles, contrária à reforma das leis de imigração do país.

Após várias ações de grupos como a Coalizão para a Defesa dos Direitos dos Imigrantes e Refugiados e inclusive do próprio presidente, Barack Obama, o grupo inaugura um movimento de última hora para levar mais eleitores às urnas em apoio aos candidatos democratas.

Assim, por exemplo, destaca-se o apoio ao candidato ao Senado, Alexi Giannoulias, que recebe a oposição do republicano, Mark Kirk, empenhado em ocupar a vaga no Senado que pertenceu a Obama antes de sua eleição como presidente.

A coalizão de Illinois durante sua campanha contra Kirk abordou a aberta negativa dele de apoiar a frustrada lei Dream Act, que beneficiaria estudantes sem documentos.

Esta ajuda dos latinos implicaria um desafio para que o presidente termine fazendo da reforma migratória uma prioridade real de seu governo nos próximos meses.

Segundo as pesquisas, a primeira minoria do país foi chave no triunfo do atual ocupante da Casa Branca em 2008 e o governo agora não deve aumentar a decepção da comunidade pela má conduta da economia e da ausência de reforma migratória.

Uma pesquisa do Instituto Gallup mostra uma queda no apoio aos democratas entre os latinos até 55%, 11 pontos a menos que há dois anos.

Obama, pediu nesta terça-feira aos eleitores latinos que compareçam às urnas no dia 2 de novembro para seguir lutando pela reforma migratória no país e combater o "não se pode" dos republicanos.

Para as eleições de novembro, estão em jogo as 435 cadeiras da Câmara dos Representantes, 37 das 100 vagas do Senado e 37 governos estaduais, além de outros cargos locais e estaduais.

O partido de Obama pediu apoio dos eleitores latinos por meio de uma campanha telefônica promovida pelo grupo Organizing For America, do Comitê Nacional Democrata (DNC), que contou com a participação do presidente do DNC, Tim Kaine, do ex-ministro dos Transportes Federico Peña e da atriz Eva Longoria.

"Em 2008, nos propusemos a missão de mudar o rumo deste país. A comunidade latina nos ajudou a realizar essa grande mudança", disse o presidente, ao reconhecer que alguns assuntos ainda estão pendentes.

"Sabemos que muitos estão frustrados por estar no final da fila", mas "ainda há muito trabalho a fazer, em matéria de trabalho e imigração, pequenos negócios que temos de terminar", admitiu o líder.

Da readção, com agências