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Dominicanos de esquerda buscam alternativa ao neoliberalismo

Forças dominicanas de esquerda buscam articular uma alternativa ao neoliberalismo e remover os privilégios da oligarquia representada pelos atuais funcionários do governo, disse Fidel Santana, diretor da Frente Ampla de Luta Popular (Falpo).

Entrevistado no programa televisivo El Bulevar, do Canal 37, Santana disse que estas forças estão empenhadas em conquistar o apoio da classe média e empresarial, bem como a população trabalhadora e religiosa.

Ele enfatizou a necessidade de que se unam em uma frente capaz de agir no plano eleitoral para construir uma terceira opção política fora dos partidos tradicionais. Santana opinou que há um momento interessante no cenário político dominicano para criar um canal unificador das posições críticas e acrescentou que é necessário passar à ação, porque o país exige.

Ele avaliou que setores cada vez mais amplos da classe média percebem que o rumo do país ameaça seu status e um exemplo disto foi o amplo apoio para a demanda de quatro por cento do produto interno bruto (PIB) para a educação.

Santana disse que, no país, impera uma tríplice insegurança, nos planos jurídico, econômico e pessoal. "O aparato de Estado sai muito caro pelos luxos que são dados aos funcionários, custos que recaem sobre a classe média", afirmou. O dirigente declarou que, até agora, a classe média não encontrou um canal para expressar esse descontentamento político.

Ele contou que já conversou com o prefeito de Santiago, Julian Serulle, com Eduardo Estrella, presidente do Partido Dominicana para a Mudança (DxC), e com Ismael Rocha Cruz, do Partido Democrático Institucional (PDI), entre outros.

Santana disse que trabalham para formar essa terceira força não como um ente conjuntural para participar nas eleições, mas como um projeto estratégico para a mudança política na República Dominicana.

Com Prensa Latina