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CUT diz que não correção do IR caracteriza apropriação indébita

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, que em tempos idos militou em partidos de esquerda, agora (que às vezes parece um pavão deslumbrado com o poder) parece seriamente empenhado em desempenhar o papel de inimigo da classe trabalhadora e das centrais sindicais. Isto está lhe valendo críticas a cada dia mais ácidas dos sindicalistas.

Foi o primeiro a defender a proposta de R$ 240,00 para o salário mínimo afirmando que a presidente Dilma vetaria qualquer valor superior a este que eventualmente venha a ser aprovado pelo Congresso (mais tarde, divulgou um novo valor, de R$ 245,00, que também não agradou os sindicalistas.

Finalmente, declarou que o governo não vai reajustar a tabela do Imposto de Renda dos assalariados, o que constitui aumento da carga tributária para os trabalhadores, que já são forçados a deixar mais de 40% do que ganham com o fisco.

A não correção da tabele caracteriza “apropriação indébita” da renda do trabalhador, reagiu a Central Única dos Trabalhadores (CUT), em nota assinada pelo seu presidente, Artur Henrique.
“Se o governo federal não corrigir a tabela do imposto de renda”, afirma a central, “isso vai equivaler a apropriação indébita, pela Receita Federal, dos recursos dos trabalhadores. Ainda que insuficiente para corrigir a imensa injustiça da estrutura tributária brasileira, pela qual quem ganha menos paga mais, e justamente por isso, a correção da tabela do imposto de renda é absolutamente indispensável”, conclui o presidente da CUT.

Da redação, com informações da CUT