Equador ressalta a importância da integração continental

Sobre a Celac, o presidente equatoriano Rafael Correa já declarou em várias ocasiões que ela será uma espécie de OEA (Organização dos Estados Americanos) sem Estados Unidos e Canadá, por isso mesmo possibilitará que temas de interesse exclusivo dos latinoamericanos e caribenhos sejam tratados dentro de parâmetros regionais.

A OEA mantém um diálogo positivo com Estados Unidos e Canadá, mas a entidade não contempla satisfatoriamente as necessidades de latinoamericanos e caribenhos, que por isso precisam de um organismo próprio, já em construção com a chegada da Celac, comentou Patiño.

Para o chefe da diplomacia equatoriana, a oficialização da Unasul (União das Nações Sul-Americanas), em 2010, foi um grande avanço no processo de integração do continente, porque congregou formalmente a região de maior território, população e potencial econômico do continente. Paralelamente, América Central e Caribe já viviam seus processos de unificação.

União de forças e interesses

A decisão de criar a Celac foi tomada por presidentes de todos os países das regiões latinoamericanas e caribenhas em 23 de fevereiro de 2010, e, desde então, a fundação da entidade passou por diversas etapas, a última será a aprovação de documento que determine as suas normas de funcionamento.

O chanceler lembrou que, no passado recente, integração significava apenas aliança comercial, mas, hoje, refere-se à convergência de políticas econômicas e humanitárias, desenvolvidas a partir de uma comunicação objetiva e ágil entre todas as partes.

Redação do Vermelho com informações da Prensa Latina