Venezuela inicia mobilização para as eleições de 2012
O Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV) iniciará hoje as inscrições dos movimentos sociais e políticos de tendência progressista para formar o Pólo Patriótico, bloco que terá entre suas tarefas assegurar a vitória eleitoral em 2012.
Publicado 07/10/2011 16:09
Esse processo se estenderá durante cinco finais de semana seguidos em pontos específicos de todo o território e também pela internet.
Hoje, o presidente e líder do PSUV, Hugo Chávez, anunciou uma atividade no Palácio de Miraflores com uma representação de agrupamentos que se integrarão o Pólo, que também vai defender e aprofundar o processo de mudanças vigente nos últimos 12 anos.
Garantir a democracia
"Decidi convocar as bases e os movimentos mais diversos, que foram se formando e nascendo nestes anos de revolução democrática", enfatizou o presidente.
A conformação dessa aliança é uma das seis linhas estratégicas de ação política adotadas pelo PSUV, tendo como objetivo garantir o triunfo na disputa e dar continuidade à democracia no país.
Essas diretrizes também propõem à consolidação de uma militância socialista verdadeira, à conversão do agrupamento em um partido diariamente a serviço do povo e à criação de uma plataforma de construção e fortalecimento do poder popular.
Apontam, ainda, o potencial de sua atuação na área internacional, para promover a união dos povos e potencializar a capacidade de convocar e mobilizar as massas.
Reeleição
O PSUV e seus aliados já oficializaram a candidatura de Chávez para as eleições do dia 7 de outubro de 2012, quando o chefe de Estado buscará sua terceira reeleição consecutiva.
Sondagens de intenção de votos de diversas tendências políticas registram quase 60% de respaldo do eleitorado ao mandatário, que anunciou o início de uma campanha com o propósito de assegurar 10 milhões de votos.
A sondagem mais recente, do Grupo de Pesquisa Social, indicou que o rival da oposição mais próximo de Chávez, Henrique Capriles, tem 8% de apoio, seguido por Pablo Pérez com 6% e Leopoldo López com 3%.
Fonte: Prensa Latina