Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil denunciam PMPE

O Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil devem prestar uma queixa formal à polícia na tarde desta segunda-feira contra a Polícia Militar de Pernambuco. Eles denunciam que dois operários teriam sido feridos durante ato da categoria, realizado pela manhã na Avenida Conde da Boa Vista, centro do Recife

Foto do JC

De acordo com o sindicato, um dos feridos, José Carlos Feitosa, de 38 anos, foi levado ao Hospital da Restauração (HR) onde os médicos disseram que o ferimento na perna direita pode ter sido provocado por uma bala de borracha, estilhaço de granada ou até mesmo tiro de raspão. José Carlos deve ir ao Instituto de Medicina Legal (IML) esta tarde para ser submetido ao exame de corpo de delito.

Após o confronto, os manifestantes, em greve iniciada nesta segunda-feira, seguiram em passeata até o Palácio do Governo. Lá, um grupo foi recebido pelo representante da Casa Civil, Adilson Gomes, que promereu investigar a atuação do Batalhão de Choque.

De acordo com a assessoria de comunicação da Polícia Militar, não houve confronto com os manifestantes e a equipe foi acionada apenas para atuar, "se houvesse necessidade", enquanto o batalhão de trânsito estaria ordenando o tráfego de veículos.

Foto do JC

Aimda segundo o sindicato, a manifestação contou com a participação de 1.500 operários, enquanto a greve atinge 70 mil trabalhadores e paralisou todas as duas mil obras no estado. A categoria exige um reajuste de 15% nos salários. Os operários alegam que o aumento deve ser proporcional à atual valorização nos preços dos imóveis no estado. O Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil e Pesada (conhecido como Marreta) também quer um aumento de 70% para 100% no pagamento de horas extras.

A classe operária da construção civil é formada por diversos profissionais, como pedreiros, marceneiros, eletricistas e encanadores. Atualmente, o piso salarial dos profissionais é de R$ 807 (R$ 607 para serventes).

Fonte: Diario de Pernambuco